À espera de um telefonema, Elsinho planeja viajar para o Rio até dia 30

Em Porto Velho-RO, lateral permanece na expectativa de formalizar o contrato de um ano com o Vasco, que evita dar data para apresentação

Por André Casado Rio de Janeiro

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Elsinho no Parque da Cidade de Porto Velho
(Foto: Shara Alencar / GLOBOESPORTE.COM)

Com a transição da diretoria e as dores de cabeça causadas pela crise financeira, o Vasco deixou para segundo plano a apresentação oficial dos reforços acertados. Assim, Elsinho, que disputou o Brasileirão pelo Figueirense, e Thiaguinho, que estava no Cruzeiro, seguem na expectativa de vestir a camisa cruz-maltina. No caso do lateral, as malas estão prontas para abreviar as férias em Porto Velho-RO. Tudo depende apenas de um telefonema da diretoria.
Elsinho está com a família em sua cidade natal e já até visitou redutos de torcedores vascaínos na capital. Seu pai, Eudes, ex-jogador amador, organiza sua vida junto ao empresário Eduardo Uram, e só espera a confirmação do clube para falar abertamente sobre o passo mais importante na carreira do filho caçula. Por ora, evita a exposição enquanto um pré-contrato sustenta a união, pelo fato de ainda haver um vínculo com o time catarinense até o dia 31. Em outros casos, Uram, que encerrou negócios no Figueira, orienta a não haver anúncio.
A formalidade também não é vista com bons olhos em São Januário por conta das dificuldades atravessadas. Além de representar um desvio de foco de situações mais urgentes, há o temor de que a chegada de novos jogadores sirva como motivo para a Justiça alegar que o Vasco não está engessado economicamente, e o bloqueio de 100% das receitas persista por mais tempo. Caso não haja mudança nos planos, o camisa 2 viaja para o Rio de Janeiro um ou dois dias antes da virada do ano, para se instalar provisoriamente e assinar contrato de uma temporada.
Na lateral direita, Elsinho, de 21 anos, disputará posição com Jonas, que a princípio continua no clube. Já Auremir rescindiu contrato por força do acordo com o Náutico, que notificou a diretoria sobre a falta de pagamento, e a ação também se transformou em processo nos tribunais.