'Mestre' Serginho rasga elogios a
Shogun: 'O mais completo do MMA'
Tricampeão mundial de jiu-jítsu, que se recupera de
lesão, prevê retorno ao UFC em fevereiro e brinca: 'Quero adversário que
aceite fazer chão comigo'
Por Ivan Raupp
Rio de Janeiro
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Responsável pelos treinos de chão de Maurício Shogun, o ex-TUF Brasil e
tricampeão mundial de jiu-jítsu na faixa preta Serginho Moraes não pôde
colocar a mão na massa na parte final da preparação do curitibano para a
luta contra Alexander Gustafsson, em 8 de dezembro, por conta de uma
lesão no joelho. Ele se machucou durante a vitória sobre Renée Forte, no
UFC Rio III, e teve de ser submetido a uma cirurgia no ligamento
cruzado anterior do joelho direito há três semanas. Serginho indicou Léo
Nogueira, que também é campeão mundial de jiu-jítsu, para ser seu
substituto nessa parte final dos treinos, mas nem por isso deixou de
acompanhar tudo de perto. Para o meio-médio paulistano, Shogun tem tudo
para se dar bem no evento de Seattle:
André Dida, Júlio Heller, Serginho Moraes e Maurício Shogun (Foto: Ivan Raupp / Globoesporte.com)
- Eu tomo conta do chão do Shogun e indiquei o Léo Nogueira para me
substituir exatamente pelo biotipo dele. O Léo é alto, e o Gustafsson
também. E o Shogun é o atleta que encaro como o mais completo do MMA
hoje. Ele é muito bom no chão e também na trocação - disse ao
SPORTV.COM.
Serginho acredita que em menos de três meses estará pronto para voltar ao octógono:
- Graças a Deus sou pessoa que não aceita ficar parada. No segundo dia
depois da cirurgia eu estava andando, no terceiro eu estava dirigindo.
Estou fazendo fisioterapia, e meu cirurgião falou que a recuperação está
um sucesso. Acredito que no final de fevereiro estarei de volta.
Serginho Moraes e Léo Nogueira no hospital após
a cirurgia no joelho direito (Foto: Arquivo Pessoal)
Sobre um possível próximo adversário, ele brincou que gostaria de
enfrentar alguém que não tenha tanto receio de ir para o chão com ele,
justamente por ser referência mundial no jiu-jítsu, e mostrou que está
com os pés devidamente no chão em relação ao Ultimate:
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- Não tenho ninguém em mente. Quero um adversário que aceite fazer chão
comigo (risos). Mas é normal essa evolução no MMA. Também tenho que
evoluir em pé. Acredito que há lutadores com a mesma qualidade que eu no
chão. E não posso ficar escolhendo adversário, estou chegando agora no
evento. Vou devagar, respeitando todo mundo. O primeiro passo foi a
vitória (sobre Renée Forte, em 13 de outubro). Agora tenho que esperar a
recuperação da lesão.
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