Simão é 'varrido' por ondas de 4m e quase sofre afogamento em Pipeline
Surfista carioca foi para o Havaí depois de conseguir fundos para realizar sonho de dois meninos de comunidade carente do Rio de Janeiro
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surfistas do Cantagalo (Foto: arquivo/ agência AP)
Pipeline é considerada uma das ondas mais perigosas do mundo. Além de sua potência, quebra sobre uma bancada de corais. Ao despencar de um tubo, o surfista corre o risco de bater com a cabeça ou ficar preso às pedras, sem conseguir voltar à superfície. Em 2005, uma semana antes do Pipeline Masters, taitiano Malik Joyeux, especialista em ondas grandes, morreu após surfar uma onda.
- Queridos, obrigada pelas orações. Acabei de falar com ele, está ainda meio desnorteado, mas melhorando, foi super bem atendido pelos médicos do evento. No momento está com um colar cervical apenas por precaução. Para quem não sabe o que aconteceu, ele levou duas séries de ondas grandes na cabeça, ficou esmagado entre a onda e a pedra, bebeu muita água, mas conseguiu sair do mar. Mas graças a Deus vai ficar tudo bem! Amém! - escreveu Diana.
Criado nas ondas do Arpoador, Simão chegou ao Havaí na semana passada acompanhado de dois jovens surfistas da comunidade do Cantagalo, em Ipanema. No ano passado, o carioca lançou um projeto para arrecadar fundos e ajudar Anderson Carvalho, o Pikachu, e Magno Rogério, o Nem, a realizar o sonho de surfar no Havaí, Meca do surfe.
Na bateria de estreia, Simão enfrentava o também brasileiro Krystian Kymerson e os havaianos Nathan Florence e Danny Fuller. Krystian e Nathan avançaram. Apesar de ser uma etapas cinco estrela do WQS (há os seis estrelas e os primes), alguns grandes nomes do surfe estão competindo no Havaí. Entre eles, Jamie O´Brien, especialista em Pipeline, Bruce Irons, irmão de Andy Irons, e os integrantes da elite Jonh John Florence e Josh Kerr.
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