'Apressadinho' Pedro Iriê vem do judô, mas aposta em nocautes rápidos
Primeiro classificado à casa do reality show The Ultimate Fighter Brasil 2 gosta da trocação, já lutou no Japão e treinou nos EUA com Werdum
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(Foto: Getty Images)
- Não sou uma pessoa muito alta, tenho 1,75m de altura e 1,75m de envergadura. Se dependesse disso, não conseguiria muita coisa. Tenho que chegar mais rápido que meu adversário chega em mim. Desde pequeno, fui uma criança que não gostava de jogar futebol e correr o tempo todo. Queria ficar no ataque e fazer o gol. Sempre gostei de coisas mais curtas. Ou ficava na frente e fazia o gol, ou ficava na defesa, onde ninguém queria jogar contra mim, porque eu chutava todo mundo (risos) - brinca Iriê.
Toda essa agitação do jovem Pedro Iriê foi o que incentivou seu pai a colocá-lo no judô aos 7 anos de idade, na tentativa de controlá-lo. O garoto ia à força, não gostava da luta agarrada e estava mais interessado em bagunçar na rua. Aos poucos, foi aprendendo a respeitar a arte marcial e se formou faixa-preta aos 19 anos, mesma época em que começou a treinar jiu-jítsu.
A luta em pé e a trocação, porém, sempre foram as paixões de Iriê. Na infância, seu ídolo era o pugilista Mike Tyson, cujas lutas o faziam acordar de madrugada para assistir. Na adolescência, o paulista descobriu que queria lutar MMA ao assistir à épica disputa entre Wanderlei Silva e Artur Mariano na final do International Vale-Tudo Championship 2 pela TV.
- Pensei: "Isso que quero fazer da vida". Gostei muito do Wanderlei, foi ele que deu o "start". Foi o início. Eu tinha uns 16 anos e meu irmão tinha 15, aí você imagina a brincadeira: era porrada - lembra.
FICHA TÉCNICA | |
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Nome | Pedro Iriê |
Local de nascimento | Vinhedo (SP) |
Idade | 33 anos |
Altura | 1,75m |
Cartel | 9v-5d |
Também antes de entrar na casa do TUF, Iriê conheceu um dos treinadores do reality, Fabricio Werdum. Após concluir a faculdade de educação física, ele viajou para os EUA no ano passado e passou quatro meses na Califórnia, em Huntington Beach, onde deu aulas de jiu-jítsu e treinou em diversas academias, incluindo a King's MMA, do técnico Rafael Cordeiro, que também está na comissão técnica de Werdum no programa. Porém, sem conseguir lutar, voltou para o Brasil.
- Mesmo meu inglês sendo ruim, foi um dos lugares em que mais aprendi, conheci pessoas que me ajudavam a me comunicar - conta.
O cartel que o qualificou para o TUF Brasil inclui nove vitórias e cinco derrotas, sendo cinco de seus triunfos por nocaute. De suas 14 lutas, apenas quatro cumpriram o tempo regulamentar completo.
- Sempre gostei das histórias de samurais, que acabavam com seus adversários rapidamente. Eu gostava de nocautes, lutas agressivas. Fui aperfeiçoando as trocações e tenho características genéticas de ser bem explosivo - avisa aos concorrentes.
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