Brasil e Argentina fazem jogo franco e empatam no Sul-Americano sub-17
Apesar de protagonizaram clássico movimentado, rivais ficam no 0 a 0. Venezuela agradece e assume a liderança do Hexagonal Final
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O resultado mantém Brasil e Argentina na briga pelo título, mas não é bom para nenhum dos dois. Quem comemora é a Venezuela, que venceu o Paraguai por 2 a 1, neste domingo, e assumiu a liderança do Hexagonal Final, com sete pontos. Brasileiros e argentinos estão na segunda colocação, com cinco, enquanto o Uruguai vem em quarto, com quatro. O Paraguai está em quinto, com três. O Peru ainda não pontuou e amarga a lanterna.
Argentina bate, mas é melhor na bola
Ao mesmo tempo, a Argentina só levava perigo em jogadas de bolas paradas. O único lance que levantou a torcida brasileira foi em uma cobrança de falta de Kenedy. Da intermediária, o atacante do Fluminense soltou a canhota e obrigou o goleiro Batalla a fazer bonita defesa.
O Brasil encontrava dificuldades para criar, mas também tinha problemas com as fortes entradas dos argentinos. Matheus foi a primeira vitima e deixou o jogo com muitas dores, dando lugar a Boschilia.
Segundo tempo de muitas chances, mas nenhum gol
A violência dos argentinos fez mais uma vítima, e na volta para o segundo tempo o Brasil teve outra mudança. Boschilia, que já havia substituído Matheus, deixou o jogo com dores no tornozelo. Alexandre Gallo decidiu colocar o time para frente e colocou o atacante Robert no lugar do volante brasileiro.
A ousadia quase foi premiada aos quatro minutos. Robert arrancou pelo meio, levou até a entrada da área e soltou o pé, para a bonita defesa de Batalla. O lance do atacante foi um sinal de que o Brasil finalmente havia acordado. Foram vários lances perigosos em seqüência, enquanto a Argentina ameaçava somente nos contra-ataques. Kenedy, Abner e Matheus Índio comandavam as jogadas ofensivas da Seleção. E foram deles os melhores chutes do Brasil, que passaram perto ou pararam no goleiro argentino.
Mas assim como na primeira etapa, a Argentina cresceu na parte final do segundo tempo e por detalhes não conseguiu seu gol. Driussi carimbou o travessão, enquanto o goleiro Marcos operou milagres em chutes de Ibañez e Cañete. E justamente quando os hermanos eram melhores, o zagueiro Moreira apelou mais uma vez para a violência, acertou Kenedy e foi expulso. Com um a menos, a Argentina diminuiu o ritmo. O Brasil, porém, não soube aproveitar os cinco minutos com um jogador a mais.
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