Em casa, Caldense surpreende e quebra série invicta do Atlético-MG
Expulsão de Carlos César no primeiro
tempo prejudica reservas alvinegros. Nena e Chimba garantem a vitória
após Guilherme abrir placar para o Galo
A CRÔNICA
por
Léo Simonini
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Até deu pinta de que os reservas do Atlético-MG conquistariam a 14ª
vitória seguida do time na temporada. Mesmo com um a menos, já que
Carlos César foi expulso aos 32 minutos da etapa inicial, o Galo saiu na
frente no apagar das luzes do primeiro tempo, em pênalti sofrido e
convertido por Guilherme. Mas as alterações de Tarcísio Pugliese, logo
no início da etapa final, surtiram efeito: a Veterana passou a
encurralar o Alvinegro e conseguiu uma merecida vitória de virada, por 2
a 1.
Nena se aproveitou de falha de Giovanni após cobrança de escanteio e Chimba decretou o vira-vira, também de cabeça, mas, desta vez, sem chances para o goleiro atleticano. Com o resultado, o Galo voltou a perder para um time do interior depois de cinco anos no Estadual. O último tropeço havia sido em 2008, quando o Guarani-MG venceu por 3 a 2.
A derrota interrompeu uma série de 13 vitórias seguidas do Galo e deu chances de classificação à Caldense. O time chega à última rodada com a chance de alcançar uma vaga no G-4. Para isso, precisa vencer o América de Teófilo Otoni no domingo e torcer por uma derrota do Tombense e pelo menos um empate do Tupi.
O resultado também foi ótimo para o Cruzeiro, que sequer entrou em campo e continua na liderança do Estadual. Com 25 pontos, o time pode confirmar a primeira posição na fase de classificação na terça-feira, caso vença o Nacional-MG, no Mineirão. O Galo permaneceu com 24 pontos e tem apenas um jogo a fazer. Mas, antes, a equipe volta suas atenções para a Libertadores, onde encara o São Paulo, quarta-feira, às 22h, no Morumbi.
Na última rodada da fase classificatória do Mineiro, no próximo domingo, todos os jogos serão no mesmo horário, às 16h (de Brasília). O Galo recebe o Villa Nova no Mineirão.
Desvantagem numérica, mas gol achado no fim
Com um time formado exclusivamente por reservas, o Atlético-MG demorou a se encontrar em campo. A falta de entrosamento era nítida, sobretudo quando o time tinha a bola nos pés. Com isso, a Caldense começou pressionando, empurrada pela participativa torcida de Poços de Caldas. Mesmo assim, Giovanni foi exigido apenas uma vez, em cobrança de falta de Edmilson.
Guilherme até lutou, fez um gol, mas o Galo não conseguiu superar a Caldense (Foto: Léo Simonini)
Ainda que estivesse pior em campo, o Galo teve a melhor chance até
então, aos 27 minutos, quando Junior Cesar cruzou da esquerda e
Alecsandro desviou para acertar o travessão de Glaysson.
Quando o Atlético-MG passou a aparecer mais no ataque, o time ficou com um a menos. Carlos César, que vinha jogando muito mal, levou o segundo amarelo aos 32 minutos após fazer falta em Rossini. O lateral-direito havia recebido o primeiro sete minutos antes, após parar Maxsuel.
A diferença numérica não influenciou o andamento da partida, já que as duas equipes economizavam na hora de atacar. Quando o 0 a 0 se desenhava, Rodrigo Paulista cometeu pênalti infantil em Guilherme, puxando o jogador pela camisa. O próprio Guilherme bateu e fez 1 a 0, aos 47 minutos.
Virada e chance de classificação
A vantagem no placar deu tranquilidade ao Galo, tanto que Guilherme quase marcou mais um logo no início da etapa final. Vendo que a equipe vinha mal, Tarcísio Pugliese resolveu promover duas alterações antes dos dez. Entraram Simião e Chimba nas vagas de Edmilson e Djavan, respectivamente. As alterações surtiram efeito e a Veterana chegou ao empate aos 19. Um minuto antes, Nena recebeu na esquerda e soltou uma bomba, para bela defesa de Giovanni, que colocou para escanteio. Livre nesta, o goleiro falhou na jogada seguinte: saiu em falso, e o próprio Nena marcou de cabeça.
O Atlético-MG sentiu o gol e não conseguiu chegar com qualidade ao ataque. Enquanto isso, a Veterana se animou e passou a pressionar, juntamente com a torcida. Ewerthon Maradona era o maestro da equipe. E de tanto tentar, a virada veio aos 36. Após cruzamento da esquerda, Chimba ganhou pelo alto e mandou de cabeça, sem chances para Giovanni. A estrela de Pugliese brilhou, já que o atacante entrou na etapa final. Na comemoração, quase todos do banco de reservas, entre jogadores e membros da comissão técnica, invadiram o gramado.
Daí para frente o Galo tentou o empate, mas de forma desordenada levou pouco perigo ao gol de Glaysson, que quando exigido fez boas defesas.
Nena se aproveitou de falha de Giovanni após cobrança de escanteio e Chimba decretou o vira-vira, também de cabeça, mas, desta vez, sem chances para o goleiro atleticano. Com o resultado, o Galo voltou a perder para um time do interior depois de cinco anos no Estadual. O último tropeço havia sido em 2008, quando o Guarani-MG venceu por 3 a 2.
A derrota interrompeu uma série de 13 vitórias seguidas do Galo e deu chances de classificação à Caldense. O time chega à última rodada com a chance de alcançar uma vaga no G-4. Para isso, precisa vencer o América de Teófilo Otoni no domingo e torcer por uma derrota do Tombense e pelo menos um empate do Tupi.
O resultado também foi ótimo para o Cruzeiro, que sequer entrou em campo e continua na liderança do Estadual. Com 25 pontos, o time pode confirmar a primeira posição na fase de classificação na terça-feira, caso vença o Nacional-MG, no Mineirão. O Galo permaneceu com 24 pontos e tem apenas um jogo a fazer. Mas, antes, a equipe volta suas atenções para a Libertadores, onde encara o São Paulo, quarta-feira, às 22h, no Morumbi.
Na última rodada da fase classificatória do Mineiro, no próximo domingo, todos os jogos serão no mesmo horário, às 16h (de Brasília). O Galo recebe o Villa Nova no Mineirão.
Desvantagem numérica, mas gol achado no fim
Com um time formado exclusivamente por reservas, o Atlético-MG demorou a se encontrar em campo. A falta de entrosamento era nítida, sobretudo quando o time tinha a bola nos pés. Com isso, a Caldense começou pressionando, empurrada pela participativa torcida de Poços de Caldas. Mesmo assim, Giovanni foi exigido apenas uma vez, em cobrança de falta de Edmilson.
Quando o Atlético-MG passou a aparecer mais no ataque, o time ficou com um a menos. Carlos César, que vinha jogando muito mal, levou o segundo amarelo aos 32 minutos após fazer falta em Rossini. O lateral-direito havia recebido o primeiro sete minutos antes, após parar Maxsuel.
A diferença numérica não influenciou o andamento da partida, já que as duas equipes economizavam na hora de atacar. Quando o 0 a 0 se desenhava, Rodrigo Paulista cometeu pênalti infantil em Guilherme, puxando o jogador pela camisa. O próprio Guilherme bateu e fez 1 a 0, aos 47 minutos.
Virada e chance de classificação
A vantagem no placar deu tranquilidade ao Galo, tanto que Guilherme quase marcou mais um logo no início da etapa final. Vendo que a equipe vinha mal, Tarcísio Pugliese resolveu promover duas alterações antes dos dez. Entraram Simião e Chimba nas vagas de Edmilson e Djavan, respectivamente. As alterações surtiram efeito e a Veterana chegou ao empate aos 19. Um minuto antes, Nena recebeu na esquerda e soltou uma bomba, para bela defesa de Giovanni, que colocou para escanteio. Livre nesta, o goleiro falhou na jogada seguinte: saiu em falso, e o próprio Nena marcou de cabeça.
O Atlético-MG sentiu o gol e não conseguiu chegar com qualidade ao ataque. Enquanto isso, a Veterana se animou e passou a pressionar, juntamente com a torcida. Ewerthon Maradona era o maestro da equipe. E de tanto tentar, a virada veio aos 36. Após cruzamento da esquerda, Chimba ganhou pelo alto e mandou de cabeça, sem chances para Giovanni. A estrela de Pugliese brilhou, já que o atacante entrou na etapa final. Na comemoração, quase todos do banco de reservas, entre jogadores e membros da comissão técnica, invadiram o gramado.
Daí para frente o Galo tentou o empate, mas de forma desordenada levou pouco perigo ao gol de Glaysson, que quando exigido fez boas defesas.
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