Viscardi escondeu lesão e enfrentou Patolino no TUF com a mão quebrada
Lutador acredita que teria vencido a semifinal do reality show se estivesse 100% e aposta em triunfo do carrasco sobre Léo Santos na final de sábado
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contra David Vieira (Foto: Arquivo Pessoal)
- Eu estava me vendo muito perto do título. Com a saída de alguns atletas por lesão, foram ficando uns caras bons, mas eu me via como o mais completo. Quando saí da luta (contra David Vieira), vi que estava com a mão quebrada e preferi ficar quieto e ver o que conseguiria fazer até tomar uma decisão. Conversei com o Werdum e o Rafael Cordeiro, e eles pediram para eu não lutar e que deveria ver com o médico. Mas eu sabia que, se o médico visse a gravidade da lesão na mão, eu seria cortado. Optei por esconder para tentar fazer a final. Não queria desistir, fui até aonde dava. Passei a semana sem treinar direito, só corria e fazia sombra, não podia bater manopla, fazer jiu-jítsu nem bater saco. Meu condicionamento caiu um pouco. E eu tinha que tomar muito remédio, foi feita uma aplicação de corticoide na mão. Isso me ajudou, mas ao mesmo tempo me deixou pesado. Mesmo assim eu estava confiante de que dava para ganhar a luta - disse em entrevista ao Combate.com.
- Ah, com certeza. Não tirando o mérito dele. Ele não tem nada a ver, eu que assumi o risco de lutar lesionado. Ele lutou muito bem, foi para cima. Acredito que, se eu estivesse 100%, em condições iguais às dele, teria levado a luta. Com uma mão só eu levei até o terceiro round... Minha mão boa é a direita, consegui acertá-lo algumas vezes, mas doía mais em mim do que nele. Cheguei a conseguir deixá-lo "zoado", mas não consegui dar continuidade. A mão para nocautear era a direita, e eu não tinha ela. Tentei enrolar o máximo que dava. E achei que eram dois rounds, na hora só eu soube que eram três. Isso me deu uma frustrada, vi que teria de administrar mais ainda o gás. Se eu estivéssemos em condições iguais, seria uma luta muito dura, mas acho que eu levava.
Avaliado por um médico após deixar a casa, Viscardi recebeu o diagnóstico de que poderia lutar novamente por volta de agosto, o que casa com a marcação do duelo contra Marunde para o Rio de Janeiro. Ele contou ter levado uma bronca ainda no hospital:
- Quando saí da casa, fui direto para o hospital. O médico me avaliou e me deu uma bronca, disse que eu poderia ter estourado um nervo e perdido movimento parcial da mão. Ele disse que só não tive fratura exposta por causa da bandagem. O osso rachou em três partes, tive que colocar tala e seis parafusos. Voltei a treinar parcialmente só há duas semanas.
O paulista se envolveu em uma das maiores polêmicas do TUF Brasil 2 ao apontar o dedo e "dedicar" a segunda vitória sore Thiago Jambo a Minotauro. Mesmo tendo recebido muitas críticas por conta da atitude, ele diz que não se arrepende do que fez e se defendeu daqueles que o chamam de arrogante:
corrigir fratura (Foto: Arquivo Pessoal)
Para a final do TUF, que será disputada neste sábado, em Fortaleza, Viscardi apostou na vitória de Patolino sobre Léo Santos, que garantiu a chance após o argentino Santiago Ponzinibbio fraturar o braço durante a semifinal:
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- Acho que vai ser uma ótima luta, são dois excelentes atletas. O Léo tem um histórico muito maior, é muito mais tarimbado. Mas o jogo em si casa mais para o Patolino, pelo fato de o Léo depender da queda. O Patolino tem base forte, se defende bem nas pernas e tem a mão boa, ele leva vantagem por isso. Mas o Léo é mais experiente. Vai ser uma boa luta - finalizou o lutador.
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