Presidente do Flu celebra acordo com Maracanã: 'Voltamos para casa'
Tricolor assina contrato por 35 anos com o consórcio que administra o estádio e mandará todos os seus jogos no local
Pelo contrato, o Fluminense terá o direito à renda de 43 mil ingressos em todos os jogos nos setores localizados atrás dos gols. O restante, como camarotes e área vip, ficará com o concessionário. Para compensar o fato de não explorar as demais áreas, o clube exigiu que o custo das partidas fosse zero para os cofres do clube. Dessa maneira, mesmo que o estádio receba um público pequeno, o Flu não terá prejuízo.
- Criamos um modelo, e o clube se sente seguro de entrar nele. Se for equilibrado e dentro do que planejamos, os dois vão sair ganhando. Cláusulas garantem que ninguém sairá em prejuízo. Se sair na média, como planejamos, será excelente para os dois. Pagaremos o percentual sobre a nossa parte da Federação e o imposto sobre serviço. O resto, não há nenhum tipo de custo. Nos últimos anos, em diversas oportunidades, tivemos de tirar dinheiro dos cofres do clube para cobrir prejuízos nas partidas. Isso agora acabou. E estamos voltando para casa - disse Peter Siemsen.
O presidente explicou como será feita a divisão dos ingressos no contrato do clube com o consórcio do Maracanã.
- Vamos ter a receita de 43 mil ingressos em lugares fixos. Os demais cabem ao consórcio. O modelo protege o clube. Nos demais ingressos, o sócio do clube terá prioridade na compra, mas não descontos, já que não cabe a nós. De qualquer maneira, o Fluminense vai se sentir em casa, a torcida vai perceber isso - prosseguiu.
Ao comentar se haverá condições diferentes num possível acordo com o Flamengo, que continua a negociar com os integrantes do consórcio, João Borba, foi econômico nas palavras.
- Cada clube tem as suas necessidades. Um clube não tem mais vantagem que o outro.
Divisão das torcidas
Vasco no próximo dia 21 (Foto: Agência AFP)
- A ideia é segregar independentemente da divisão da negociação entre os clubes. Mas existem áreas em comum. Na área VIP e nos camarotes as pessoas vão conviver de forma pacífica e educada - explica.
Apesar de ressaltar que a prioridade é de jogos de futebol, o mandatário tricolor não descartou abrir o estádio para shows.
- Futebol tem prioridade, mas queremos o sucesso da operação. Se tiver proposta de um grande show e formos jogar, sem demérito, contra o Friburguense ou na Copa do Brasil na primeira fase, de repente economicamente para os dois é melhor ter evento.
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