Torcedores e dirigentes do Olimpia reclamam de hostilidades em Minas
Site paraguaio denuncia postura violenta de torcedores do Atlético-MG
no dia da final da Libertadores. Ação de policiais também é criticada
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- Já transmiti seis finais na minha vida e nunca vivi o que vivi no Brasil. Nem na Bombonera, quando o próprio técnico do Boca Juniors incitava a torcida dizendo que éramos paraguaios mortos de fome. Mas, nesta quarta-feira, o que aconteceu superou tudo isso – disse o locutor Arturo Máximo, da rádio “1080 AM”.
De acordo com o site “D10”, houve quebras de janelas, maus tratos e bombas. As explosões, aliás, foram frequentes no hotel onde ficou a delegação do Olimpia. A pouca ação dos policiais também foi criticada.
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- Pedimos à polícia que atuasse para acalmar o ambiente, mas disseram
que não podiam fazer nada enquanto não houvesse agressão. No hotel
tivemos vidros rachados, algumas pessoas tiravam as janelas do hotel,
subiam nos edifícios vizinhos para jogar as bombas. Bagdá não é nada
perto do que era o dia da - Foi melhor que tivéssemos perdido, porque se ganhássemos não sairíamos vivos. Jamais vivi uma hostilidade como esta. No fim da partida vieram torcedores para pegar Salgueiro (atacante da equipe). Os jogadores do Olimpia não paravam de chorar , e os torcedores continuavam agredindo – acusou o dirigente.
Torcedores do Olimpia também reclamaram da violência encontrada em Belo Horizonte. Hernán Vera Filippi afirmou que seus amigos foram alvo de uma emboscada de torcedores do Atlético-MG, algo que já havia ocorrido por parte de olimpistas no jogo de ida.
- Na noite de terça, perto do hotel, os torcedores do Atlético, de 40 a 50, fizeram uma emboscada para nós. Nos pegaram com paus, abriram minha cabeça. A Polícia só atuou quando nós reagimos, como se apoiassem os brasileiros. Torcedores do Cruzeiro nos esconderam par que pudéssemos ir ao hospital.
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