Achei! Ewerthon relembra Chechênia e quer mostrar juventude aos 32 anos
Desempregado, ex-atacante de Corinthians e Palmeiras diz que chances não aparecem por acharem que é mais velho do que é: 'Ainda estou um garoto'
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Muito embora tenham sido apenas sete meses no Terek Grozny, da Chechênia, de julho de 2011 a janeiro de 2012, o jogador viu coisas inéditas por lá.
- Eu tinha acabado de sair do Palmeiras quando tive a oportunidade de ir para a Chechênia. Foi uma experiência incrível pelo lado humano. Toda experiência é válida. Vi muitas coisas que jamais tinha visto na minha carreira toda - explicou.
Ewerthon diz não ter sofrido nenhum tipo de preconceito na Chechênia, república da Federação Russa que vive em conflito separatista. Mas foi lá que presenciou agressão de treinador a atleta (que não revidou), intervenções políticas do presidente no campo e muitas armas de perto.
- Eu vi treinador bater no rosto de jogador por desentendimento, presidente mandando parar o treino para colocar quem ele queria, dirigente entrando em campo para bater bola durante a atividade. Tinha cara armado em volta do gramado também. Até com espadas alguns andavam.
Já na Espanha, o atacante jogou no Real Zaragoza e no Espanyol. Também fora do Brasil, passou pelo Al Ahli, do Catar. Seu último clube foi o América-MG.
Para manter a forma, Ewerthon tem ido todos os dias a uma academia em São Paulo. E, para não perder o ritmo de jogo, tem participado de algumas peladas.
Mesmo depois desses meses de desemprego, Ewerthon não quer pensar em aposentadoria. Segundo ele, os clubes vão precisar contratar.
- Tem muito time no Brasil mesmo que vai precisar montar elenco, reforçar... Eu estou Eesperando uma boa oportunidade.
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