Artilheiro argentino marca, mas Fred faz o seu, e Vitória e Flu empatam
Baianos dominam primeiro tempo e fazem 1 a 0 com Biancucchi. Cariocas melhoram após intervalo e igualam placar no fim, com Fred
DESTAQUES DO JOGO
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recuperaçãoFredApós perder pênalti no empate com a Ponte Preta, na última rodada, o artilheiro fez o gol do Fluminense e ainda teve a chance da virada no fim
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vaciloWilsonO goleiro do Vitória fazia boa partida, com três defesas difíceis, mas falhou no lance do gol de Fred ao sair mal da meta e permitir a finalização
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estatísticafinalizaçõesO Fluminense teve quase o dobro de finalizações do Vitória, mesmo atuando fora de casa. Foram 17 chutes contra nove dos rubro-negros.
A CRÔNICA
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GLOBOESPORTE.COM
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O Vitória, na briga pelas primeiras colocações, mais uma vez penou no Barradão. Não foi brilhante, como já havia acontecido nos 2 a 1 sobre a Portuguesa, só que desta vez saiu de campo sem os três pontos. Ficou no empate por 1 a 1 com o Fluminense, que marcou o seu gol já no fim, com Fred, em falha do goleiro Wilson. Maxi Biancucchi, artilheiro do Campeonato Brasileiro com oito gols, abriu o placar no primeiro tempo.
O jogo teve muitos passes errados do Fluminense (37), que no entanto finalizou bem mais do que os donos da casa: 17 contra nove.
- Merecíamos a vitória pelo que fizemos no jogo. Nosso primeiro tempo ficou abaixo do esperado, mas conversamos no intervalo e falamos que aquele não era o Fluminense que todos conheciam. Mudamos a atitude no segundo tempo e jogamos como temos de jogar. O campo parece bom, mas estava com muita lama por causa da chuva. Hoje não falou competência, e sim sorte para vencermos o jogo - disse Rafael Sobis, que após o apito final ficou caído no gramado, passou mal e foi atendido pelos médicos tricolores.
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O Fluminense continua no meio da tabela, com 14 pontos, distante dos
primeiros colocados. Continua sem perder sob o comando de Vanderlei
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para entrar no G-4.O goleiro Wilson vinha bem na partida, mas falhou de maneira decisiva no fim, saindo mal do gol após cobrança de escanteio. Na saída do campo, tentou justificar a sua falha:
- Fui sair do gol para socar a bola, e alguém trombou no meu braço. Me desequilibrou. O árbitro não viu, não deu. Paciência.
O Tricolor volta a campo no próximo domingo, às 16h (horário de Brasília), para o primeiro Fla-Flu no Maracanã após a reabertura do estádio para os clubes. O Vitória visita o Corinthians, no mesmo dia e horário, no Pacaembu.
O técnico Caio Júnior avisara que as entradas de Gabriel Paulista no lugar de Daniel Borges, na lateral direita, e Camacho na vaga de Renato Cajá, no meio, eram para tentar não repetir a exibição contra a Portuguesa, o que chamou de “pior jogo”. As trocas não foram as únicas providências. O Vitória entrou em campo ligado nos 220 volts, pressionando já no ataque. Parece ter deixado a defesa tricolor atordoada, com um punhado de passes errados e bolas de bandeja para o adversário.
Numa delas, Felipe, displicente, tocou em cima de Maxi - logo aos cinco minutos. O argentino tabelou com Escudero e fez seu oitavo gol no Brasileirão, isolando-se na artilharia, que até então dividia com William, da Ponte Preta.
Os números não deixavam dúvidas: 22 passes errados do Flu contra dez do Vitória somente na etapa inicial. Em um dos lances, Leandro Euzébio deu um presente para o volante Cáceres. Maxi recebeu o passe e quase ampliou. Vanderlei Luxemburgo chamou Igor Julião e Gum na lateral do gramado para conversar e fechar os espaços na faixa direita da defesa. Mas quem teve de mexer foi o treinador do Leão. Com dores na perna direita, Escudero saiu para Renato Cajá entrar. Vaiado diante da Lusa, desta vez ele ouviu gritos de apoio da torcida antes de entrar.
O início do segundo tempo parecia uma repetição do primeiro, com erros de passe do Flu e uma pressão pouco efetiva do Vitória. Os donos da casa sentiram o cansaço da correria e precisaram fazer duas trocas antes dos 25 minutos: Danilo Tarracha atuava bem, mas por precaução deixou o campo para a entrada de Mansur, caso parecido de Michel, que viu Edson Magal entrar.
Do outro lado, Vanderlei Luxemburgo precisou fazer alterações táticas para dar um jeito no time. Wagner foi o primeiro a sair, dando lugar a Kenedy. Felipe passou a centralizar a armação das jogadas, mais avançado. Não adiantou muito. Então o camisa 16 foi substituído pelo jovem Eduardo, de 20 anos, e Diguinho entrou no lugar do já amarelado Gum, suspenso para o Fla-Flu.
A partir daí começou o script de um time que se defendia em busca do contra-ataque mortal, caso do Vitória, e outro que foi à frente para empatar e virar. Jean teve a chance clara, após passe de Fred. Parou nas mãos de Wilson. O goleiro ainda salvou uma do centroavante. Até que Wilson falhou. Afastou mal uma cobrança de escanteio, e o artilheiro estava no lugar certo para empatar. Estava no lugar certo também, aos 48 minutos, para mandar de cabeça no travessão.
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