Capitão destaca potência da mão de Rayner: 'Muito pesada para a divisão'
Campeão peso-mosca do Jungle Fight começou no MMA há menos de três
anos, é apadrinhado por Alexandre Capitão e amigo do oponente Junior Boya
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- Ele tem que evoluir mais no chão. Eu sou um cara da arte suave, treino desde os 6 anos de idade e não tenho como esconder meu jogo. Se eu botar para baixo, 50% da luta está terminada. Falo para que, já que não é um cara tão experiente no chão, bota essa mão pesada em pé. Treina para se defender de queda, e solta a mão. Ele tem a mão muito pesada para a divisão. Esse é o diferencial dele - disse Capitão ao Combate.com, apontando também a falha do jogo do pupilo.
- Deus enviou as pessoas certas para mim. Tenho muito que agradecer ao Capitão, que me ajudou desde o começo. Tudo que posso fazer, devo a esse cara.
Jungle confirma Alexandre Capitão
na disputa de cinturão contra Gogó
Rayner não passou por uma arte marcial específica e foi direto para o MMA. Alexandre Capitão recorda que a primeira impressão não foi das melhores, mas o pupilo o conquistou aos poucos:
- Foi bem engraçada a história dele. Ele foi para a academia por meio do Vitor Hugo, amigo meu, e chegou de cabelo louro e tal. Aí falei: "Rapaz, quem é esse doido? Batendo no saco todo errado...". Me disseram que ele queria lutar MMA e pensei: "Será que leva jeito mesmo?". Ele treinava, mas eu não dava muita confiança. Mas fui vendo o esforço dele. Chegava cedo, treinava jiu-jítsu e depois MMA comigo. Eu botava para bater nele e via que não desistia. Vi que ele queria mesmo, aí a gente começou a dar toques de boxe e muay thai, ajeitando a mão dele. Depois começou a ficar direto comigo, e o coloquei para fazer algumas lutas. Trouxe ele para duas lutas minhas e pedia para o Wallid dar uma chance para ele lutar.
- A gente fazia preparação física junto lá em Manaus e é bastante amigo. Mas eu falei para ele que aqui dentro é o nosso trabalho, e lá fora a amizade continua. Cheguei aqui e esqueci que ele é meu amigo, esqueci totalmente mesmo. Quando eu estava batendo ali, não lembrava de nada, só queria ganhar e que a luta acabasse logo.
Veja todos os resultados do Jungle Fight 58:
Rayner Silva venceu Junior Boya por nocaute técnico no primeiro round
Martin “La Máquina” venceu Cristian Torres por finalização no primeiro round
Felipe Cruz venceu David “Tatá” da Silva por decisão unânime dos jurados
Rafael Nunes venceu Arinaldo Batista por nocaute técnico no primeiro round
Alexandre “Sagat” venceu Salomão Ribeiro por nocaute técnico no segundo round
Diego Paiva venceu Jonathans Silva por finalização no segundo round
Marcus “Maluco” Perez venceu Bruno Silva por finalização no primeiro round
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