'Dia do Romário': craque relembra jogo que levou Brasil à Copa de 1994
Vinte anos depois, autor dos gols da vitória por 2 a 0 sobre o Uruguai diz que não esperava ser convocado para a última partida das eliminatórias
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- A minha melhor atuação foi quando eu jogava no Barcelona e a gente ganhou do Atlético de Madri. Mas o jogo mais importante foi esse jogo com a camisa da Seleção, que vai ficar marcado eternamente (...). Uma data que marcou a minha história e posso dizer que no futebol considero o dia do Romário.
Romário estava fora da Seleção desde o amistoso contra a Alemanha, no dia 16 de dezembro de 1992. O Brasil venceu por 3 a 1, em Porto Alegre, mas o então atacante do PSV, da Holanda, não gostou de ter ficado no banco. O técnico Parreira e o coordenador Mário Jorge Lobo Zagallo não gostaram do comportamento do atacante.
- Era uma responsabilidade muito grande daquele grupo. Eu estava me sentindo o grande responsável por um possível fracasso, mesmo que não tenha estado com o grupo antes. Mas foi na confiança do povo, da comissão técnica e, principalmente, na confiança do elenco. Eles jogaram para mim. Eu estava muito preparado para fazer aquele jogo que fiz.
Uma grande atuação individual já era esperada por Romário, que após marcar os dois gols da partida deixou o gramado ovacionado pelos mais de 100 mil torcedores que lotaram o Maracanã. Porém, ele ainda esperava mais da sua atuação.
- Depois do segundo gol, eu estava querendo o terceiro e o quatro a zero. Principalmente pelo fato de quando a gente jogava contra Uruguai e Argentina o gostinho era diferente (...). Mas aquele jogo mostrou que aquela frase que sempre digo que "Papai do Céu apontou o dedo e disse que sou o cara" estava certa. Eu imagino o que deve ter passado na cabeça daquele grupo que jogou as eliminatórias e com poucos momentos bons. Infelizmente, tiveram muitos momentos ruins. E o bom é que a gente pode comemorar esse momento de vitória juntos.
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