Dono da ideia, Dedé revela segredo
das jogadas aéreas do Cruzeiro
Zagueiro celeste fala da conversa que teve com o técnico Marcelo
Oliveira, sobre posicionamento dos cabeceadores no ataque celeste
6 comentários
- Somos três, quatro, com o Goulart, grandes cabeceadores. Atacamos muito bem a bola. No começo do campeonato, nosso time até fazia gol, mas era mal posicionado. Nilton atacava no primeiro pau, mas eu via que a bola não chegava nele. Chamei o professor e falei para colocar o Nilton mais perto da gente, para chamar mais um marcador e embolar. Disse para colocar o Goulart na posição que era a do Nilton. Graças a Deus, deu certo nas últimas partidas. Foram gols parecidos. Nilton estava na minha frente e correu. O marcador dele bateu comigo e não conseguiu chegar. Se dois ficam parados, um consegue atacar a bola.
Não há dúvidas de que, a partir de agora, todos os adversários estarão mais atentos à jogada celeste. Mas marcar é outra história. Dedé aposta nas variações e na qualidade ofensiva dos atletas para que o Cruzeiro siga bem com essa arma.
- A dificuldade sempre vai existir. Contra o Botafogo, tivemos duas chances, uma que o Bruno raspou, e outra, o gol. Três marcadores deles ficaram em dois. Já estão ligados no que fazemos de melhor. Nossa bola parada é muito perigosa e, com certeza, vão dar um jeito de neutralizar. Mas vamos tranquilos ali na área, confiantes do que podemos fazer, um ajudando o outro. Conversamos sobre quem corre, quem fica. Essa variação de posicionamento dentro da área é o que tem feito sair gols nessas bolas paradas.
Um desafio para o time mineiro será no próximo jogo. Se a Raposa é dona do melhor ataque, terá pela frente, no entanto, a defesa menos vazada. O Corinthians sofreu apenas 13 gols na competição, seis a menos que Dedé e companhia, segundo melhor no quesito. Corinthians e Cruzeiro se enfrentarão neste domingo, às 16h (de Brasília), no Pacaembu, em São Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário