Kevin Souza sofre fratura na mão no primeiro round e precisará de cirurgia
'Fui simplesmente levando a luta e batendo de forma mais cadenciada, para não machucar mais', diz o baiano após vitória sobre Felipe Sertanejo
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- Foi bem no início do primeiro round, quando joguei um direto nele. Ele meio que levantou um pouco o cotovelo, e senti minha mão arder muito. Achei que tinha quebrado, mas não sabia a gravidade que era. No final do segundo round eu falei para o Thiago (Tavares): "Cara, quebrei a mão. Está ardendo muito". E o Thiaguinho falou: "Fecha a mão e bate com mais vontade" (risos). Eu fui lá, botei a mão nele no terceiro round, ele sentiu, mas não deu para dar continuidade, porque a mão estava doendo muito. Fui simplesmente levando a luta e batendo de forma mais cadenciada, para não machucar mais - disse ao Combate.com.
- Não foi só por causa da mão, e sim pelo mérito do Sertanejo. Ele é um atleta muito bom, tarimbado, com cinco lutas no evento, ganhou de caras duríssimos (Antonio Pato e Godofredo Pepey), fez lutas duras no UFC. Fiquei um pouco frustrado de não ter conseguido o nocaute, porque tenho o costume de nocautear todo mundo, mas essa luta em si me fez crescer muito como atleta. Três rounds contra um cara do nível do Sertanejo. Isso me fez levantar, saber que a preparação física está sendo bem feita, que minha parte técnica está bem feita e precisa de alguns ajustes. Mostra alguns detalhes que a gente tem que trabalhar para melhorar.
- Eu me senti tranquilo. Sei que tenho que melhorar um pouco mais. Não o chão em si, porque o jiu-jítsu está bom, e sim a parte de quedas, para evitar chegar a essa parte de chão. O Sertanejo mostrou que tenho que melhorar um monte. Mas foi uma luta de três rounds que só me fez crescer.
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