Bellator descarta contratar Toquinho: 'Segurança dos atletas é prioridade'

CEO da organização aprova atitude do UFC de demitir lutador brasileiro

Por Combate.com Rio de Janeiro

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Rousimar Toquinho segue sem destino após corte
do UFC (Foto: Ivan Raupp)

Após ser cortado do UFC por segurar demais uma chave de calcanhar na vitória sobre Mike Pierce, na última quarta-feira, mais uma porta se fechou para o peso-meio-médio brasileiro Rousimar Toquinho. O presidente do Bellator, principal concorrente do Ultimate no cenário internacional do MMA atualmente, declarou na sexta-feira que não vai tentar contratar o lutador mineiro agora que tem passe livre.
- Riscos já existem para os lutadores corajosos e de classe mundial que entram no cage do Bellator, sem acrescentarmos ainda mais riscos desnecessários à luta. A segurança dos lutadores é prioridade para mim e minha equipe - afirmou Bjorn Rebney, CEO do Bellator, ao site americano "TMZ". Ele também aprovou a decisão do UFC de demitir Toquinho.
Rousimar Toquinho ficou marcado por segurar posições de finalização além do tempo necessário - atitude que sua equipe defende vir de instinto, e não de maldade. Todavia, o brasileiro já havia sido suspenso por 90 dias após fazer algo parecido contra o polonês Tomasz Drwal no UFC 111, em 2010. Antes de lutar contra Pierce no UFC Fight Night no Combate: Maia x Shields, ele havia cumprido nove meses de suspensão ao ser pego no exame antidoping, e a terceira ofensa acabou resultando na sua demissão, após muita pressão da mídia americana.
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Se Toquinho não encontrou lugar no Bellator, outro recém-dispensado pelo UFC conseguiu e teve luta anunciada nesta semana: o inglês Terry Etim vai enfrentar o americano Patrick Cenoble no Bellator 106, que também marcará a estreia da organização em pay per view, em 2 de novembro.