Para renovar, Ponte projeta redução salarial, e Jorginho aceita conversar
Com o rebaixamento para a Série B, diretoria alvinegra vai precisar reduzir folha de pagamento. Técnico diz que o que vai pesar para o acerto é o projeto para 2014
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Para renovar, o clube vai propor um salário menor ao treinador, que colocou a questão financeira em segundo plano desde que o projeto o convença que vale a pena ficar. O tamanho da comissão técnica de Jorginho também entrará em pauta. São três profissionais: o auxiliar Ailton, o especialista em scout Carlos Alberto e o observador técnico Marcelo Cabo. As partes têm contrato até o fim do ano. As conversas serão intensificadas após a decisão da Sul-Americana (o jogo de volta contra o Lanús está marcado para dia 11), mas os dois lados já sinalizaram com o desejo de prolongar a parceria.
- O Jorginho é um cara sensacional, um profissional dos mais sérios e competentes que conheci. Queremos ficar com ele para o próximo ano, não é segredo para ninguém, mas precisamos conversar para adequar a situação dele à nossa nova realidade. Tomara que cheguemos a um acordo – afirmou o presidente da Ponte, Márcio Della Volpe.
Queremos ficar com ele para o próximo ano,
não é segredo para ninguém, mas precisamos conversar para adequar a situação
dele à nossa nova realidade
Della Volpe
- Ninguém da diretoria ainda veio conversar comigo sobre isso (renovação). Vamos pensar agora na Sul-Americana de deixar isso para depois. Já disse várias vezes que gostaria de ficar. Dinheiro não é tudo. Já tenho uma condição financeira consolidada. É claro que sou profissional e vivo disso, mas se houver um projeto sério, com a garantia de time competitivo, é isso que importa. Time competitivo não precisa ser caro. É questão de planejamento. É isso que vai pesar na decisão final – comentou o comandante alvinegro.
Jorginho está na Ponte desde o fim de agosto. Em 27 jogos, foram oito vitórias, nove empates e dez derrotas. O aproveitamento foi insuficiente para salvar a equipe da queda no Brasileiro, apesar de um esboço de reação, mas, em contrapartida, contribuiu para alimentar o sonho do primeiro título de expressão da história de 113 anos do clube.
Apesar do pouco tempo no Majestoso, Jorginho já construiu uma forte ligação com a Ponte. A rápida adaptação à cidade de Campinas também contribuiu para reforçar a vontade de permanecer. Entre os diversos elogios que já fez ao clube e à torcida, o treinador disse que ‘gostaria muito de ter atuado pela Ponte’.
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