Retrospectiva 2013: ano inesquecível para o UFC e de tragédia no Brasil
Enquanto principal evento de MMA do mundo teve lutas
incríveis e marcos históricos, cenário nacional foi marcado por morte de
Leandro Feijão
Por Combate.com
Rio de Janeiro
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Quando os fãs de MMA falarem de 2013 no futuro, é provável que se refiram a este espaço de 365 dias como "o melhor ano da
história do esporte". O próprio presidente do UFC, Dana White, disse em entrevista ao
Combate.com, às vésperas de seu último
evento do calendário,
que o melhor momento do ano foi "o ano inteiro". Para o UFC, 2013
certamente foi um período inesquecível, mas o MMA não se resume ao
Ultimate, e o ano foi uma montanha russa de momentos muito altos e muito
baixos. É impossível para o seguidor mais atento pensar em 2013 sem
lembrar de uma morte e de uma das lesões mais infelizes da história da
modalidade.
+ Confira galeria de fotos com momentos que marcaram o MMA em 2013
Companheiros de equipe
de Leandro Feijão deixaram uma mensagem em sua gaveta no cemitério do
Caju, no Rio de Janeiro: "luta livre, sempre MMA" (Foto: Adriano
Albuquerque)
Após um 2012 marcado por contusões sérias que tiraram de ação por
longos períodos de tempo alguns dos maiores nomes do MMA, 2013 foi um
ano com poucos torneios cancelados por conta de lutadores lesionados.
Mas o que é uma ruptura no
ligamento cruzado anterior do joelho, ou uma
hérnia de disco,
ou ainda uma mão quebrada, se comparadas a uma vida perdida? Isso, só a
família de Leandro Caetano de Souza, o Leandro Feijão, pode responder.
Na véspera do Shooto Brasil 43, em setembro,
o lutador carioca faleceu, minutos depois de completar o
processo de corte
de peso para sua luta no evento. Seria sua estreia no peso-mosca (até
57kg). O laudo médico oficial apontou um acidente vascular cerebral
(AVC) hemorrágico como a
causa da fatalidade e
não comprovou relação
com o esforço para perder líquidos, e o exame toxicológico, que poderia
esclarecer se o atleta usou alguma substância que teria causado o
acidente, não foi divulgado até o fim do ano. Todavia, o óbito deixou
uma mancha na história da modalidade, e levantou um alerta quanto aos
riscos envolvidos com a desidratação extrema para bater limites de peso,
processo presente, em maior ou menor escala, na maioria dos
esportes de combate, como boxe, judô, luta olímpica e taekwondo, entre outros.
Jon Jones e Alexander Gustafsson fizeram uma das
melhores lutas de 2013 (Foto: Getty Images)
O Shooto Brasil 43 foi cancelado em homenagem a Leandro Feijão,
falecido aos 28 anos de idade. A tragédia aconteceu cerca de uma semana
depois do que talvez foi o melhor momento do ano para o MMA: a
batalha de cinco rounds entre
Jon Jones e Alexander Gustafsson no
UFC 165,
em Toronto, no Canadá. Aparentemente imbatível em seu reinado na
categoria peso-meio-pesado, "Bones" pareceu bastante humano contra o
sueco Gustafsson, que acabou com o aproveitamento de 100% do campeão em
defesas de queda ao derrubá-lo ainda no primeiro round. Ele também foi
capaz de defender a grande maioria das entradas de queda do rival e
parecia ter uma mão no cinturão no meio do quarto round, quando Jones
enfim encaixou suas perigosas cotoveladas rodadas e seus chutes altos. O
americano acabou declarado vencedor por decisão unânime e se
estabeleceu como o melhor lutador peso por peso do mundo.
A "tocha" de melhor artista marcial misto do planeta foi passada a Jones antes, em 7 de julho, quando Chris Weidman
derrubou o mito Anderson Silva
do topo da categoria peso-médio. "Spider" reinou sobre a divisão por 11
lutas, ou seis anos, oito meses e 23 dias, e venceu outros cinco
combates no Ultimate antes de encontrar o americano de 29 anos, nove a
menos que ele, no evento principal do
UFC 162,
em Las Vegas. Tido como um lutador perfeito, praticamente uma criatura
mitológica, o brasileiro brincou com Weidman no octógono por pouco mais
de um round, como fez com tantos outros oponentes, buscando uma
oportunidade de "liquidar a fatura". Todavia, Anderson extrapolou,
fingiu estar "balançado" e, ao fazer a esquiva de um ataque desesperado
do americano, não conseguiu escapar de um certeiro gancho de esquerda,
que o nocauteou e chocou o mundo. Foi talvez a maior zebra da história
do UFC.
A queda do Spider abriu as porteiras para uma sequência de lutas em que
o cinturão ou mudou de mãos, ou ficou muito próximo disso. Primeiro,
José Aldo
fraturou o pé contra Chan Sung Jung e viu o "Zumbi Coreano" crescer no
combate, até que um ombro deslocado acabou por trair o desafiante e
ajudou o brasileiro a
manter-se campeão peso-pena no
UFC 163, no Rio de Janeiro, em agosto. Depois, no final do mês,
Anthony Pettis entrou de última hora no evento principal do
UFC 164 e, pela segunda vez, tirou o título de Benson Henderson, desta vez com
uma chave de braço ainda no primeiro round. Em seguida, veio a épica luta entre Jones e Gustafsson, e a conclusão da trilogia entre
Cain Velásquez e
Junior Cigano no
UFC 166. A
vitória de Velásquez foi a mais decisiva e indiscutível dessa sequência.
Georges St-Pierre foi castigado por Johny Hendricks no UFC 167 (Foto: Getty Images)
Em novembro, viria a luta mais parelha e polêmica do ano, justamente no
evento de comemoração dos 20 anos do UFC. A organização fez as pazes
com sua história e celebrou os seus pioneiros, como Rorion Gracie, um
dos idealizadores do torneio, e Royce Gracie, primeiro campeão do
Ultimate, e colocou seu maior astro,
Georges St-Pierre, na luta principal do
UFC 167.
O canadense suportou tudo o que podia aguentar e um pouco mais contra o
poderoso Johny Hendricks, que não permitiu ao campeão dominar com seu
jogo de wrestling e ainda ameaçou nocautear com sua forte mão esquerda,
principalmente no segundo round. Ao soar do gongo, o americano,
praticamente sem marcas da batalha, comemorou a vitória; no entanto, foi
GSP, com o rosto bastante ferido,
quem teve o braço levantado pelo árbitro Mário Yamasaki, após o anúncio de vitória por decisão dividida.
Se St-Pierre não perdeu o título para Hendricks, o próprio canadense
deu fim ao seu reinado na categoria peso-meio-médio um mês depois, ao
anunciar que se afastaria do esporte para cuidar de problemas pessoais e
que devolveria o cinturão à organização. Se perder seu lutador mais
popular já era ruim o suficiente, Dana White teve uma notícia pior ainda
duas semanas depois, no
UFC 168.
O evento do dia 28 de dezembro deveria ser o desfecho perfeito para um
ano espetacular para o Ultimate, com a luta mais esperada de 2013: a
revanche entre Weidman e Anderson, acordada apenas uma semana depois do
primeiro combate. Ninguém imaginava, porém, que o reencontro terminaria
em anticlímax, com uma
horrível lesão sofrida pelo brasileiro
no segundo round. Ao tentar um chute baixo, Spider acertou o joelho do
adversário, e sofreu uma fratura na fíbula e na tíbia. A forte imagem de
Anderson gritando de dor, segurando seu pé solto, virou argumento para
os detratores do esporte, assim como a morte de Leandro Feijão - que
Anderson, aliás, disse ter conhecido pessoalmente. Foi como uma
lembrança de que, apesar das grandes lutas e momentos que aconteceram em
2013, os lutadores ainda são humanos, e, num esporte que exige o máximo
de sua dedicação física e até psicológica, merecem todo tipo de
cuidado.
O PERSONAGEM
Amado ou odiado, celebrado ou criticado,
Vitor Belfort
voltou com tudo ao topo do esporte em 2013. Para seus fãs, o "velho
leão" se renovou ao se juntar à equipe Blackzilians, na Flórida, e
voltou ainda melhor do que o "Fenômeno" que assombrou o mundo aos 19
anos, no final da década de 1990. Com 36 anos de idade, Belfort apareceu
para suas três lutas no ano com um físico invejável e mostrou uma
habilidade até aqui inédita: o chute alto. Foi assim que nocauteou dois
dos pesos-médios mais bem cotados do mundo, Michael Bisping e Luke
Rockhold, e uma lenda do esporte, Dan Henderson. Em Rockhold, o carioca
desferiu um
incrível chute rodado no rosto,
capaz de deixar até Edson Barboza orgulhoso. Em novembro, precisou de
menos de dois minutos para fazer o que nem Anderson Silva, Wanderlei
Silva, Maurício Shogun e Rodrigo Minotauro foram capazes:
nocautear Henderson. Com tudo isso, ficou impossível para Dana White negar ao brasileiro uma
nova oportunidade de disputar o cinturão - a quinta de sua carreira no UFC.
Vitor Belfort venceu todas suas três lutas do ano por nocaute (Foto: Eduardo Valente/Agência Estado)
Para seus detratores, por sua vez, a boa fase de Belfort é produto da maior polêmica de 2013: o tratamento de
terapia de reposição de testosterona,
o famigerado TRT. Os críticos apontam para o exame antidoping positivo
do carioca no Pride em 2006, em sua primeira luta contra Dan Henderson,
como sinal de que a deficiência de testosterona do lutador é causada
pelo abuso de esteroides no passado, algo que, segundo a Comissão
Atlética Brasileira de MMA, é difícil de ser comprovado. Se o uso do
tratamento já é controverso, a atitude de Belfort acerca dele alienou
ainda mais seus desafetos. O atleta desconversou ao ser indagado sobre
TRT no começo do ano e só admitiu que estava usando após sua vitória
sobre Bisping. Mais tarde, após bater Rockhold, se recusou a responder
novas perguntas sobre a terapia e ainda pediu, em tom jocoso, que
jornalistas brasileiros
agredissem um colega de profissão estrangeiro que insistia nessa linha editorial. Ele
se desculparia pessoalmente ao repórter dias depois.
Num ano de paradoxos, Belfort é o símbolo perfeito. Enquanto seu
discurso cristão e de cidadão engajado conquista fãs de todas as idades,
outros não aguentam o estilo "showman" do lutador ao pegar o microfone,
desconfiam da sua postura e reclamam até do seu cabelo. A esses, o
"jovem leão" provavelmente responderia que "nem Jesus Cristo agradou a
todos". Fato é que, gostando ou não dele, os fãs de MMA terão de lidar
com Vitor Belfort por mais algum tempo, graças a um 2013 de protagonismo
para o atleta carioca.
O DIA-CHAVE
O dia 23 de fevereiro de 2013 estará para sempre marcado nos registros
históricos do MMA como a data em que as mulheres enfim chegaram dentro
do octógono do UFC, e não apenas como ring girls ou namoradas e esposas
dos lutadores, mas como protagonistas do espetáculo. Anaheim recebeu a
primeira luta entre mulheres nos 20 anos de trajetória do Ultimate, e
Ronda Rousey
confirmou o cinturão conquistado ainda no Strikeforce ao derrotar Liz
Carmouche por finalização ainda no primeiro round. A partir daí, as
lutadoras do peso-galo feminino rotineiramente roubaram o show nos
eventos do UFC e no primeiro The Ultimate Fighter com disputas em
categorias de ambos os sexos. O sucesso das meninas culminou no anúncio
de uma segunda divisão feminina na organização, o peso-palha (até 52kg),
a partir de 2014, quando um novo TUF vai coroar a primeira campeã da
categoria.
LEMBRA DISSO?
Benson Henderson beija a noiva após fazer o pedido
de casamento dentro do cage (Foto: Getty Images)
2013 teve tantos momentos memoráveis e lutas inesquecíveis que a batalha entre
Benson Henderson e Gilbert Melendez, vencida por "Bendo"
numa controversa decisão dividida
em 20 de abril, ficou até um pouco ofuscada, principalmente após o
faixa-preta de jiu-jítsu perder o cinturão para Anthony Pettis meses
depois. Porém, um momento curioso e inédito que aconteceu logo após
aquele combate merece registro na nossa retrospectiva: o pedido de
casamento de Henderson à sua namorada, Maria Magana, em meio às vaias da
torcida de San Jose, que torceu quase toda para Melendez, natural da
cidade vizinha Santa Ana.
- Não sou perfeito, mas você me faz feliz todos os dias, me faz o homem
que eu queria ser. Casa comigo? - disse Henderson à namorada, que disse
"sim".
Quando veremos outro campeão noivar em pleno octógono? Talvez nunca mais. Bendo saiu da arena com o cinturão e com o anel.
A DECEPÇÃO
Num ano que viu o Strikeforce fazer seu
último evento e fechar suas portas,
dois torneios tentaram ocupar o espaço vago de "número 2 do mundo" no
MMA. O World Series of Fighting (WSOF) realizou sete eventos em 2013 e,
com um elenco formado em sua maioria pelas "sobras" do UFC, começará a
se expandir internacionalmente em 2014, com eventos planejados para
Nicarágua, Japão e Brasil. O Bellator, na ativa desde 2008, por sua vez,
prometeu competir de igual para igual com o Ultimate neste ano e
decepcionou.
Comprado pela Viacom, gigante das telecomunicações nos EUA, o torneio
adotou nova logomarca neste ano e estreou no canal a cabo que era
parceiro do UFC em seu país. Todavia, sua tentativa de emplacar um
reality show como o The Ultimate Fighter, nomeado "Fight Master", não
deu certo. Lutadores famosos contratados com expectativa de virarem
astros da companhia, "King" Mo Lawal, Renato "Babalu" Sobral e Jon "War
Machine" Koppenhaver ficaram pelo caminho nos torneios de suas
respectivas categorias de peso, e Matt Riddle
nem sequer lutou antes de ser demitido. No final do ano, a organização deixou seu campeão peso-meio-médio Ben Askren
sair de graça com a expectativa de que ele iria para o UFC como uma espécie de "cavalo de Troia", mas Dana White o rejeitou e ele acabou
assinando com o torneio asiático One FC.
Após meses de promoção, Tito Ortiz x Rampage Jackson não aconteceu (Foto: Reprodução)
A maior decepção, porém, foi quando a franquia anunciou planos de
realizar seu primeiro evento em pay per view nos EUA. A luta principal,
entre os ex-UFC
Quinton "Rampage" Jackson e Tito Ortiz,
foi criticada e esnobada por grande parte dos fãs de MMA ao ser
anunciada. Todavia, com pouco menos de duas semanas restando para o
evento, Ortiz revelou que
não poderia lutar
por conta de uma lesão no pescoço, e o Bellator foi forçado a adiar sua
estreia em pay per view. Rampage acabou enfrentando outro rejeitado
pelo Ultimate, Joey Beltran, e conseguiu seu
primeiro nocaute em quase cinco anos.
O Bellator ainda realizou grandes lutas em 2013, incluindo a
revanche entre Michael Chandler e Eddie Alvarez,
cotada entre os melhores combates do ano, e teve outros momentos
incríveis como os nocautes de Emanuel Newton sobre King Mo e de Douglas
Lima em Ben Saunders. Para todos os propósitos, continua sendo o segundo
maior evento de MMA do mundo. Todavia, não ganhou território na corrida
para alcançar o UFC e ainda vê o WSOF se antecipando na disputa por
exposição internacional.
OS MICOS
Carlos Alberto Lobo com o olho direito grudado e
restos de cola no rosto (Foto: Ana Hissa)
Dois micos incríveis mereceram registro em 2013. O primeiro aconteceu
em abril, no Wocs 25, no Rio de Janeiro. Era a segunda luta do card e
Carlos Alberto Lobo vencia Marcos Nenê quando voltou para seu córner no
intervalo do segundo para o terceiro round. Foi neste momento inoportuno
que um funcionário da organização decidiu colar um adesivo no cage,
exatamente acima de onde Lobo estava sentado e ouvia as instruções de
seus segundos. A cola respingou e caiu na testa do lutador que, achando
ser vaselina, passou a mão e acabou espalhando por seu olho direito.
Resultado:
não conseguia mais abrir o olho
e ficou impossibilitado de continuar o combate. A luta foi inicialmente
encerrada como "No Contest" (luta sem resultado), mas o árbitro Osíris
Maia, da Confederação Brasileira de MMA, subiu posteriormente ao cage
para explicar que, como Lobo venceu os dois primeiros rounds, ele venceu
o duelo por decisão técnica.
Depois, em junho, foi a vez de o treinador Dedé Pederneiras tirar seu
atleta, o peso-médio Ronny Markes, do TUF Brasil 2 Finale, em Fortaleza,
momentos antes da pesagem. O técnico levava o lutador a um hotel para
fazer banheira quente, parte do processo de corte de peso, quando
bateu o carro alugado na traseira de um caminhão.
Sentado no banco de carona, Markes sofreu uma concussão e lesionou as
costas e o pescoço, ficando impossibilitado de lutar no dia seguinte.
A REVELAÇÃO
Conor McGregor em ação por cima de Max
Holloway, em agosto (Foto: Getty Images)
O irlandês Conor McGregor foi a sensação de 2013. Apelidado de "Nick
Diaz irlandês" ao chegar ao UFC, McGregor não decepcionou: já criou
confusão em sua primeira pesagem e nocauteou o duríssimo Marcus Brimage
no primeiro round de sua primeira luta, no UFC Suécia 2, em abril. Foi o
suficiente para ser abraçado pela organização. Dana White levou o jovem
peso-pena para andar de Ferrari por Las Vegas e o colocou no card
principal do evento de agosto em Boston, cidade com enorme colônia
irlandesa. McGregor novamente teve uma atuação dominante e, embora não
tenha finalizado a luta,
venceu a promessa Max Holloway de forma convincente. No combate,
sofreu lesão no joelho
que vai mantê-lo afastado do octógono pelo menos até a segunda metade
do primeiro semestre de 2014, mas isso não fechou a boca de McGregor,
que seguiu provocando
90% da categoria peso-pena e ainda
comprou briga com o peso-leve Diego Sanchez. Ele é uma das grandes apostas do Ultimate para se estabelecer na Europa.
O DEPOIMENTO
- Luto há muito tempo, são 21 lutas no UFC. Estou lutando em alto nível
há muito tempo, lidando com muita pressão e muitas críticas. Sim,
decidi que preciso de um tempo "off". Estou deixando vago meu cinturão.
Um dia eu posso voltar, mas agora preciso de uma pausa - Georges
St-Pierre, ao anunciar que
abandonaria o título dos pesos-meio-médios do UFC.
OS NÚMEROS
US$ 6,2 milhões |
2.457 |
5h28m12s |
renda arrecadada com o UFC 168, segundo maior valor da história do Ultimate nos EUA |
dias, duração do reinado de Anderson Silva nos pesos-médios do UFC, encerrado em 7 de julho |
tempo acumulado por Georges St-Pierre dentro do octógono do UFC, recorde da companhia |
A IMAGEM
A
foto de Anderson Silva agarrando seu pé solto após sofrer fratura na
revanche é muito forte e ainda está fresca na memória, mas a imagem do
ano é a que registra o fim de uma era: após acertar um gancho de
esquerda no queixo, Chris Weidman desabafa frente a uma plateia
incrédula, enquanto Anderson, ainda recobrando os sentidos, agarra as
pernas do árbitro Herb Dean, no final do evento principal do UFC 162, em
7 de julho, em Las Vegas. Foi a primeira derrota do Spider em 17 lutas
no octógono do Ultimate (Foto: Getty Images)
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