Para tirar dúvidas, Wand defende contratação de Cyborg pelo UFC
Após polêmica com Dana White na semana passada, ex-campeão do Pride diz que brasileira merece uma oportunidade para provar se está limpa ou não
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- Se tem algum problema com doping ou alguma coisa, vai lá e faz o teste, veja se é verdade ou não é. Não deve falar sem ter uma prova. Acho que o UFC deveria contratá-la, testá-la para saber se está limpa ou não e dar uma oportunidade. Fazendo o trabalho dela, ela vai provar se está certa ou errada - disse Wanderlei.
- Fiquei triste por ver uma pessoa que não me conhece e que me viu apenas uma vez na vida tentar me desmoralizar perante os meus fãs e o meu público, sem nem sequer saber os princípios com os quais fui educada pela minha família. O que eu posso dizer? Só posso continuar usando o mesmo antídoto que eu usava quando criança: treinar cada fez mais. Era isso que eu fazia quando me aborrecia com algo - declarou a brasileira, completando:
- Ninguém tem o direito de te acusar sem provas. Já expliquei muitas vezes que o episódio do doping foi um erro durante a perda de peso para aquela luta, e é com os nossos erros que evoluímos. Justamente por não sermos perfeitos, não temos o direito de julgar ninguém. Já se passaram dois anos desde então, eu já cumpri suspensão, retomei minha carreira, voltei a ser campeã com a ajuda do Tito Ortiz e do George Prajin, que me estenderam a mão quando todo mundo me deu as costas…E, enfim, já lutei três vezes, sendo que fui testada em duas das últimas três lutas. Podem me testar hoje, amanhã ou quando quiserem. Eu estou com a consciência tranquila. Não posso ser julgada pelo resto da vida por um erro que eu cometi há 2 anos. Não quero ser lembrada a minha carreira inteira pelo único erro que eu cometi.
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Com 12 vitórias na carreira e apenas uma derrota, Cris Cyborg ficou realmente conhecida ao tomar o cinturão peso-pena de Gina Carano, em 2009, pelo extinto Strikeforce. Ela precisou de apenas um round para vencer a rival, com uma performance que entrou para a história do MMA feminino.
Quando o Ultimate comprou o Strikeforce, a organização não entrou em acordo com Cyborg e a liberou do contrato. Um dos entraves foi a dificuldade de se chegar a um consenso sobre em que peso Cyborg iria lutar.
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