Muricy pede, e São Paulo monitora Wesley, que não deve ficar no Verdão
Com vínculo até fevereiro de 2015 com Palmeiras, volante poderá
assinar já a partir de agosto um pré-contrato com qualquer equipe
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Mas Wesley dificilmente ficará no Verdão. O salário dele é um dos mais altos do elenco. Contratado pelo ex-presidente Arnaldo Tirone, o atleta é considerado caro para os padrões atuais do clube, e seu empresário, Hugo Garcia, já avisou ao presidente Paulo Nobre que seu cliente não aceitará o acordo por produtividade, que se tornou praxe no Verdão em 2014.
Com isso, se o Palmeiras quiser ganhar algo em cima do atleta, teria de negociá-lo antes de agosto. Wesley foi contratado em 2012 do Werder Bremen por R$ 15 milhões, mas, até hoje, o Verdão não conseguiu quitar a dívida com o empresário Antenor Angeloni, que bancou a transferência na época e hoje cobra na Justiça pouco mais de R$ 21 milhões.
O São Paulo topa pagar para receber o jogador agora ou aceitaria esperar para tê-lo de graça no início da próxima temporada. Os salários, porém, podem ser um entrave para a negociação avançar. Denilson, jogador que estava no Arsenal e tem salário parecido com o de Wesley, quase não foi aproveitado nesta temporada e dificilmente continuará no clube para o Brasileirão. O Flamengo surgiu como um interessado, mas a transação não caminhou.
(Foto: César Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação)
Wesley é o típico atleta que Muricy Ramalho gosta de comandar. Polivalente, atua em várias posições. Pode ser segundo volante, terceiro homem de meio-campo, meia e até lateral-direito. No Palmeiras, disputou 70 jogos e marcou nove gols. Hoje, ele seria uma opção para a vaga de Maicon, que vem atuando como titular ao lado de Souza e Paulo Henrique Ganso no meio-campo.
Para o Verdão, seria uma perda gigantesca. Wesley é titular absoluto, um dos líderes do elenco e homem de confiança de Gilson Kleina.
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