Oferta para assumir seleção feminina deixa Vadão com um pé fora da Ponte
Consulta da CBF deixa treinador tentado, e diretoria da Macaca aguarda decisão para procurar novo nome para a Série B do Brasileiro. Decisão sai nesta quinta-feira
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Oficialmente, as partes não confirmam o estágio avançado da situação. Por meio da assessoria de imprensa, Vadão diz que ainda não houve convite oficial, enquanto a Ponte afirma que não foi comunicada do interesse da CBF no treinador. Nos bastidores do Majestoso, porém, a saída do treinador para a seleção feminina já é dada como certa.
A diretoria da Ponte foi pega de surpresa e pouco pôde fazer para tentar impedir a saída de Vadão, um dos pilares do projeto do clube para conquistar o acesso à elite nacional. Além da realização pessoal de dirigir a seleção, a parte financeira também fez a diferença. Com o orçamento apertado, a Ponte sequer cogitou fazer uma contraproposta.
Em sua quarta passagem pelo Majestoso, Vadão comandou a Ponte em 13 jogos, com sete vitórias e seis derrotas. Com contrato até maio de 2015, ele chegou no início da temporada, com o Paulistão já em andamento, para substituir Sidney Moraes. O principal objetivo era recuperar o time no estadual e afastar o risco de rebaixamento.
Aos 57 anos, Vadão despontou para o cenário nacional ao comandar o Carrossel Caipira do Mogi Mirim, no começo da década de 90, com Rivaldo, Leto e Válber. Também teve passagens por grandes clubes do futebol brasileiro, como Corinthians, São Paulo, onde lançou Kaká no profissional, Atlético-PR, entre outros. O currículo também conta com trabalhos vitoriosos em Vitória e Guarani. Se confirmado o acerto com a seleção, será a primeira vez que comandará um time feminino na sua extensa carreira.
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