Uruguai não empolga, mas bate a Eslovênia em despedida pré-Copa
Com gols marcados por Cavani e Stuani, Celeste cumpre papel diante de seu torcedor na última partida antes do Mundial ao vencer por 2 a 0
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O descompromisso da Eslovênia com o resultado - já que esta não disputará a Copa do Mundo - dificultou a tarefa uruguaia. Tudo porque os visitantes tiveram postura ousada e se lançaram ao ataque em busca de abrir o marcador. Este ímpeto ofensivo rendeu três excelentes oportunidades de gol. A melhor delas em linda jogada de Ilicic que Kirm concluiu mal. Faltou o capricho.
A Celeste se aproveitou do desperdício do adversário e começou a equilibrar as ações. Maxi Pereira foi um desafogo pela direita e carimbou a trave em chance que teve nas costas do lateral rival. Pouco depois, Forlán teve o seu melhor e talvez único bom momento no jogo. Mas o suficiente para abrir o marcador. O craque da última Copa do Mundo recebeu pela esquerda e lançou para Cavani, que infiltrou entre os zagueiros e carimbou a rede em cabeçada certeira. O gol esfriou o clima hostil que vinha da arquibancada, já que algumas vaias já podiam ser ouvidas.
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Ainda
a testar formações para o seu time do Mundial, o técnico Oscar Tabárez
realizou quatro mexidas no intervalo. A Celeste não chegou e engrenar na
partida. Entretanto, ao menos conseguiu voltar a dar trabalho ao
goleiro adversário, principalmente em lances de bola parada. Giménez foi
agarrado dentro da área e pediu pênalti, não marcado pelo argentino
Patrício Loustau. Em outro lance, este vindo de escanteio, Cáceres
cabeceou para o chão, e Handanovic praticou boa intervenção.O lance mais bonito da partida foi protagonizado por Stuani, que participou apenas dos 45 minutos finais. Ele recebeu cruzamento de Cáceres e emendou uma linda bicicleta. obrigando o goleiro adversário a ceder escanteio. Na sequência, o ex-são-paulino Lugano por pouco não deixou a sua marca de cabeça.
Pouco tempo passou e, em novo lance de escanteio, o Uruguai matou o jogo. Após bate-rebate, Cavani dividiu com o goleiro e a bola sobrou para Stuani estufar a rede e sacramentar o triunfo celeste, que vem ao Brasil na esperança de repetir o feito de 1950, quando sagrou-se campeã mundial ao calar o Maracanã ao derrotar a Seleção.
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