Gleison Tibau comemora recorde de lutas na divisão dos leves do UFC
Brasileiro derrotou Pat Healy na decisão unânime dos juízes e já pensa em
revanche contra Michael Johnson: “Ele me tirou muitas noites de sono”, diz
Por Ana Hissa
Atlantic City, EUA
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Nesta quarta-feira o potiguar
Gleison Tibau
chegou à 14ª vitória na divisão dos leves do UFC ao derrotar o veterano
Pat Healy na decisão unânime dos juízes no evento realizado em Atlantic
City, nos EUA. Com o triunfo, o brasileiro conquistou o recorde de 22
lutas pelo Ultimate e é, também, o lutador peso-leve com mais lutas pela
organização. Em entrevista ao Combate.com após o duelo, Tibau não
conseguia esconder o orgulho de sua trajetória na competição:
- Eu fico muito feliz com isso. Acho que sou o brasileiro que tem mais
tempo na organização. Hoje, eu sou o maior recordista em vitórias na
categoria e isso é fenomenal e só me empolga mais. Estou com um foco
muito bom na minha vida e, de agora em diante, vou só pensar nos
treinos. Eu vejo que consegui essa vitória hoje, mas sei que cometi
alguns erros e que preciso corrigi-los. Quero ficar afiado para não
deixar brecha nenhuma para as minhas próximas lutas.
Depois de duelar por três rounds, o brasileiro mal desceu do octógono e
já foi pedir um novo adversário ao matchmaker do Ultimate, Joe Silva.
E, apesar de não escolher adversários, o potiguar não esconde o desejo
de enfrentar novamente o americano Michael Johnson, que o nocauteou em
dezembro do ano passado no UFC 168, em Las Vegas:
Paul Healy foi a 22ª vítima de Tibau no UFC (Foto: Reuters)
- Eu falei com o Joe Silva e pedi para lutar o mais rápido possível. No
primeiro semestre do ano, eu iria lutar no meu estado natal, lá no Rio
Grande do Norte, pelo UFC e ía ser uma coisa fenomenal para a minha
vida, mas eu tive uma pequena lesão que me tirou da luta. Isso me deixou
muito triste, me deixou afastado por oito meses da competição. Eu
estava treinando esse tempo todo e voltei agora com vontade de recuperar
esses seis meses. Nunca passei tanto tempo sem lutar. Sou um cara que
tenho muitas lutas porque luto bastante e estou sempre procurando
competir. Também falei para o Joe Silva que eu quero qualquer um. Não
quero escolher adversário. Na verdade, a derrota para o Michael Johnson
pesou muito porque foi uma luta para a qual eu estava bem preparado.
Acontece que ali, naquele momento, entrou um golpe que eu não vi. Isso
me tirou muitas noites de sono. Então, eu queria ter essa oportunidade
de enfrentá-lo novamente para poder recuperar essas noites em claro
(risos).
Com muito bom-humor, o potiguar ainda revelou que, apesar de entrar na
arena ao som da banda britânica de heavy metal Black Sabbath, tem um
gosto musical eclético e prefere treinar ao som de forró e lambada.
Confira no vídeo ao lado.
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