Lais, sobre Neymar: "Poderia ter sido pior, como foi o meu. Precisa ser forte"
Em entrevista ao "Caldeirão do Huck", esquiadora diz: "Estou me sentindo melhor. Eu tenho feito fisioterapia todos os dias e acredito muito que posso voltar a ficar ativa"
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Direto de seu apartamento em Miami, onde segue o seu tratamento, a ex-ginasta participou do programa "Caldeirão do Huck" e manifestou o seu apoio ao jogador. Neste sábado, Neymar deixou a concentração da Seleção na Granja Comary, em Teresópolis (RJ) e foi para a casa de sua família no Guarujá, no litoral de São Paulo, para se recuperar física e emocionalmente.
- Quando eu vi o acidente do Neymar, me assustei. Eu tenho certeza que ele treinou muito. Você ter uma lesão no meio do campeonato, no esforço, no auge, é complicado. É legal pensar que poderia ter sido pior, como foi o meu acidente. Ele precisa ser forte, ter paciência, provavelmente ele vai sentir muita dor. Mas ele é menino, é um molecão. Já, já, ele vai estar bem - disse Lais.
A esquiadora conta que o seu processo de recuperação é longo, mas, por ser uma atleta, tem acesso ao que há de mais moderno na medicina em casos de paralisia. Ela foi escolhida para ser umas das primeiras pacientes a receber células-tronco e células de Schwann através do Miami Project, associação ligada ao hospital Jackson Memorial e parte da Universidade de Miami.
- Estou me recuperando, um dia após o outro. Muita coisa acontecendo comigo e com o meu corpo - revelou a ex-ginasta.
- Estou me sentindo bem melhor. Eu sinto um pouco de dor, todos os dias, incômodo. A minha família e meus amigos estão me ajudando muito. Eu tenho feito fisioterapia todos os dias para fortalecer o que eu tenho de movimento. Eu acredito muito que posso ficar ativa novamente, me movimentar. Enquanto isso, tenho que ter paciência - acrescentou.
O acidente de Lais aconteceu no dia 27 de janeiro, quando a esquiadora se preparava para as Olimpíadas de Inverno de Sochi. Ela descia a pista de esqui de Salt Lake City, nos Estados Unidos, e se chocou com uma árvore. Desde a queda, estava internada no Jackson Memorial Hospital. Passou pela fase crítica, voltou a respirar e se alimentar sem a ajuda de aparelhos, a mostrar sensibilidade em várias partes do corpo e a movimentar o braço direito. A esquiadora vem sendo submetida a tratamentos experimentais e tem respondido bem aos estímulos.
Lais foi escolhida para ser umas das primeiras pacientes com paralisia a receber tratamentos com células-tronco e células de Schwann através do Miami Project, associação ligada ao hospital Jackson Memorial e parte da Universidade de Miami, que busca a cura da paralisia. A injeção dessas células na medula poderia ajudar no processo de recuperação de algum tipo de movimento da esquiadora e ex-ginasta, que sonha em voltar a andar e dar os seus "pulinhos".
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