Struve e Mitrione vão receber bolsa integral após cancelamento de luta

Pesos-pesados iriam se enfrentar no UFC 175, mas lutador holandês passou mal no vestiário e não foi liberado pelos médicos para competir

Por Evelyn Rodrigues, Ivan Raupp e Marcelo Russio Direto de Las Vegas, EUA

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Stefan Struve e Matt Mitrione estavam com luta agendada para sábado, no UFC 175, mas um imprevisto fez com que o duelo fosse cancelado a poucas horas de acontecer. Struve passou mal no vestiário e quase desmaiou. Analisado por uma equipe médica nos bastidores do evento, o holandês até chegou a se recuperar, mas não foi liberado para subir no octógono. Após o susto, o presidente do UFC, Dana White, afirmou em conversa com a imprensa que vai pagar o bônus integral, de comparecimento e vitória, para ambos os atletas.

Stefan Struve (Foto: Ivan Raupp)

- O que aconteceu não foi culpa deles. Os dois apareceram para lutar, Struve estava bem e, de repente, veja o que aconteceu. Acho que o que ele teve foi muito mais um ataque de pânico. Ele estava hiperventilando, estava nervoso e, enfim... Nós vamos cuidar deles - declarou o chefão.
Struve deve receber US$ 40 mil (cerca de R$ 92 mil ) por comparecer à arena e mais US$ 40 mil de bônus da vitória, totalizando US$ 80 mil (US$ 184 mil). Já Mitrione deve levar para casa US$ 30 mil (cerca de R$ 60 mil) de comparecimento mais US$ 30 mil de bônus de vitória, totalizando US$ 60 mil (cerca de R$ 138 mil).
O lutador holandês estava retornando ao octógono depois de uma pausa na carreira causada por um problema cardíaco após a luta contra Mark Hunt, em março do ano passado. Diagnosticado com um vazamento da válvula aórtica e coração aumentado, ele passou por um tratamento e foi liberado por dois cardiologistas para voltar a lutar neste fim de semana. Questionado se estava preocupado com o futuro do lutador, Dana foi sincero:
- Esse tipo de coisa acontece. Struve está bem e se sentiu muito mal por ter causado o cancelamento do duelo, mas aparentemente não foi nada relacionado ao problema do coração. Nós optamos por não deixá-lo lutar porque saúde e segurança sempre vêm em primeiro lugar. Porém, é claro que se isso acontecer novamente as coisas podem mudar de figura - finalizou.