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Jurídico do Grêmio defende a torcida: "Não podemos criminalizar a vaia"
Clube afirma que gremistas tiveram atitude legítima no reencontro com Aranha, que ocorreu na noite desta quinta-feira
O advogado Thiago Brunetto sustenta que as palavras dirigidas ao goleiro são legítimas, uma vez que nenhuma frase teve cunho racial. E acredita que a situação da equipe não será agravada pelo episódio.
- O que vimos foram coisas habituais do futebol. O time e a torcida foram ao campo para vencer, apoiar. Nunca vi vaia ser citada em um julgamento. Vaia todos os times sofrem. Não podemos criminalizar a vaia. Não houve nada que escapasse da normalidade, diferente do que ocorreu no primeiro jogo, quando quatro, cinco pessoas tresloucadas cometeram injúrias. Não concordamos com aquilo - apontou ao GloboEsporte.com.
- O primeiro julgamento do STJD abriu um precedente muito perigoso. Todas as partidas estão sob suspeitas permanentes. A gravidade da condenação dá poderes a uma minoria intolerante. O que houve ontem não foi de uma minoria intolerante. Foi ação coletiva, apoiando o seu time, e não podemos criminalizar isso.
Após o reencontro, Aranha criticou o comportamento dos tricolores e relatou que "esperava ser recebido de maneira diferente". O segundo julgamento ainda não tem data marcada.
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