Nada de gols: Atlético-MG e Grêmio empatam por 0 a 0 no Independência
Galo é melhor na primeira etapa, mas
não consegue marcar. Tricolor equilibra as ações e leva um ponto. Levir
Culpi é chamado de burro
DESTAQUES DO JOGO
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chancesLá e cáO placar de 0 a 0 não mostrou como foi a partida. Apesar das redes não balançadas, as duas equipes tiveram boas chances para sair do Horto com a vitória.
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vaias"Burro"Carlos foi a novidade de Levir na partida. Mas foi por causa dele que o treinador ouviu a torcida o chamar de burro no 2º tempo ao substituir o jovem jogador.
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tabelaComo ficaAs duas equipes não conseguiram se aproximar mais do G-4. O Grêmio está mais perto, em sexto, a um ponto do grupo, e o Galo é oitavo.
A CRÔNICA
por
Léo Simonini
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Pelo que o Atlético-MG mostrou por cerca de 35 minutos no primeiro
tempo, em Belo Horizonte, poderia se esperar um jogo com gols no
Independência, no encerramento da 21ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Mas o ataque flutuante e sem um homem de referência, já que Jô sequer
foi relacionado para a partida, acabou batido pelo cansaço e também pela
boa marcação do Grêmio, de Luiz Felipe Scolari. No fim, empate por 0 a
0. Ruim especialmente para os mineiros, que veem o G-4 cada vez mais
longe. Já o Tricolor perdeu a chance de empatar com o arquirrival Internacional, que está na terceira posição, além de ter interrompido a sequência de quatro vitórias na competição.
Acabou sobrando para Levir Culpi. Ele ouviu gritos de burro dos torcedores durante e depois da partida - insatisfeitos com as alterações promovidas pelo treinador.
Na frieza dos números, é um ponto somado para o Tricolor, que estava longe de seus domínios, e contra um rival que tem no Horto uma de suas grandes virtudes. O time gaúcho chega aos 35, cai uma posição na tabela e agora está em sexto, um ponto atrás do G-4.
Partida foi bastante disputada, mas times não conseguiram balançar as redes (Foto: Getty Images)
Sem gol, mas com bom futebol
Sem um homem de referência e com nova oportunidade para Carlos, que substituiu Jô, Levir parece ter encontrado a formação que considera ideal: um time leve, com muita movimentação do meio para frente. O Grêmio, por sua vez, não mudou o estilo que vem dando certo desde a chegada de Felipão. A equipe buscou se fechar, mas logo nos primeiros minutos teve a chance de balançar as redes. Giuliano parou em grande defesa de Victor. Passado o susto, o Galo colocou a bola no chão e, com muita velocidade, conseguiu envolver a defesa rival. Carlos teve as melhores chances. Na principal, driblou Grohe, mas com pouco ângulo, mandou para fora. Bem melhor que o rival, o Galo só deu trégua nos minutos finais, com o cansaço já visível.
A segunda etapa foi pior que a primeira. O Galo não conseguiu impor a velocidade e o toque de bola que envolviam a defesa gremista na etapa inicial. Sem a inspiração de Diego Tardelli, visivelmente desgastado pela grande sequência de jogos que vem tendo, a equipe alvinegra passou a assustar somente em bolas alçadas na área de escanteio ou faltas laterais. Em uma delas, Luan balançou as redes, mas o árbitro anulou o gol, marcando falta do time alvinegro, o que gerou reclamação do Galo. Numa delas, Rhodolfo jogou contra e acertou a trave de Marcelo Grohe. O Grêmio até melhorou e saiu um pouco mais para o jogo, sempre explorando a velocidade de Dudu pela esquerda, mas nada que fizesse Victor sujar o uniforme.
Acabou sobrando para Levir Culpi. Ele ouviu gritos de burro dos torcedores durante e depois da partida - insatisfeitos com as alterações promovidas pelo treinador.
Na frieza dos números, é um ponto somado para o Tricolor, que estava longe de seus domínios, e contra um rival que tem no Horto uma de suas grandes virtudes. O time gaúcho chega aos 35, cai uma posição na tabela e agora está em sexto, um ponto atrás do G-4.
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Com o resultado, o Galo fica estacionado na oitava posição, com 31
pontos. Na próxima rodada, as duas equipes entram em campo na
quinta-feira. Às 19h30 (de Brasília), o Atlético-MG enfrenta o Goiás, no
Serra Dourada. Uma hora depois, o Tricolor recebe o Santos
em sua Arena. Será o reencontro entre a torcida gremista e o goleiro
Aranha, que sofreu insultos racistas no local pela Copa do Brasil - o
que resultou na exclusão do clube gaúcho da competição.Sem um homem de referência e com nova oportunidade para Carlos, que substituiu Jô, Levir parece ter encontrado a formação que considera ideal: um time leve, com muita movimentação do meio para frente. O Grêmio, por sua vez, não mudou o estilo que vem dando certo desde a chegada de Felipão. A equipe buscou se fechar, mas logo nos primeiros minutos teve a chance de balançar as redes. Giuliano parou em grande defesa de Victor. Passado o susto, o Galo colocou a bola no chão e, com muita velocidade, conseguiu envolver a defesa rival. Carlos teve as melhores chances. Na principal, driblou Grohe, mas com pouco ângulo, mandou para fora. Bem melhor que o rival, o Galo só deu trégua nos minutos finais, com o cansaço já visível.
A segunda etapa foi pior que a primeira. O Galo não conseguiu impor a velocidade e o toque de bola que envolviam a defesa gremista na etapa inicial. Sem a inspiração de Diego Tardelli, visivelmente desgastado pela grande sequência de jogos que vem tendo, a equipe alvinegra passou a assustar somente em bolas alçadas na área de escanteio ou faltas laterais. Em uma delas, Luan balançou as redes, mas o árbitro anulou o gol, marcando falta do time alvinegro, o que gerou reclamação do Galo. Numa delas, Rhodolfo jogou contra e acertou a trave de Marcelo Grohe. O Grêmio até melhorou e saiu um pouco mais para o jogo, sempre explorando a velocidade de Dudu pela esquerda, mas nada que fizesse Victor sujar o uniforme.
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