Apático e cansado, CR7 se rende à beleza da estátua, e filho rouba a cena
Craque do Real passa pela Ilha da Madeira antes de voar para Madri e depois Dubai
Já o filho, Cristianinho, como é conhecido, não está sentindo tanto o efeito das viagens, até porque já estava no Funchal há dois dias. O herdeiro teve toda a energia e disposição para cumprimentar os conhecidos e amigos da família, fazer pose para fotos e dar até um beijo na boca de uma menina que estava sentada ao seu lado. Ele repetiu o gesto três vezes.
Homenagem em vida
A família de Cristiano Ronaldo compareceu em peso. A mãe até chorou ao ouvir uma música em homenagem ao craque. O jogador discursou durante três minutos para as centenas de pessoas aglomeradas na praça do Mar e defendeu que a estátua, em sua homenagem, só faz sentido agora e não mais tarde, após a sua morte.
- Este momento é especial para mim: ter um uma estátua ainda em vida, com o meu nome… Eu sempre disse à minha família e ao meu filho também: se querem fazer homenagens façam enquanto eu ainda sou vivo. Eu não sou apologista que as pessoas façam homenagens após a morte - afirmou ele, provocando um aplauso quase geral da plateia.
Pausa constrangedora
Quando chegou o momento de revelar o famoso monumento em bronze, Cristiano contou até três, segurou no tecido bordado com as iniciais CR7 e apresentou a sua estátua, recebendo mais um grande aplauso. Só que, por instantes, o silêncio tomou conta do local, e várias pessoas comentaram ao ouvido dos mais próximos que o rosto era pouco semelhante ao do próprio jogador. Em entrevista ao GloboEsporte.com no sábado, o escultor da estátua, Ricardo Velosa, tinha advertido sobre as dificuldades que teve ao esculpir essa parte do corpo do atleta.
- Só o cabelo é que é igual - comentavam algumas pessoas na plateia.
Mas de imediato, o camisa 7 conseguiu driblar o momento constrangedor.
- Acho que está até mais bonito do que eu. Gosto muito, está muito bonita a estátua.
Igual ou não, através desta estátua, a figura de Cristiano Ronaldo estará imortalizada no porto da Ilha da Madeira, que ele deixou com apenas 12 anos, mesmo contra a vontade de alguns moradores que não aprovaram o monumento.
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