No Paraense, Caça-Rato será parceiro de Ratinho e adversário de Catita
Atacante contratado pelo Clube do Remo brinca ao chamar estadual de "Campeonato de Ratos", comenta sobre as novas companhias no Pará e novo apelido
– Caça-Rato
vem de infância. Eu ficava matando rato na beira do campo. Com 13 anos, eu
tinha medo de jogar com os meninos maiores. Nisso, o treinador ficava chamando
direto ‘bora jogar’ e ele falava ‘prefere ficar caçando rato?’. Isso ficou até
hoje. Onde eu vou é Flávio Caça-Rato – explica.
Pelo
menos durante o Parazão, o atacante terá dois ratos para caçar. No próprio
Remo, deverá atuar ao lado do meia-atacante Ratinho, onde promete uma convivência
pacífica. Mas tem terá que tomar cuidado é o meia Douglas Catita, do
Independente, adversário do Leão na segunda rodada do estadual.
– Os menores
são o piores (referindo-se a catita), vão para lá e para cá (risos). Mas estou feliz.
(Ratinho) É um jogador que já tem seu histórico aqui no Remo. É bom estar atuando
ao lado de um cara que sabe jogar, ainda mais com o nome parecido com o meu. Um
rato já é difícil, imagine dois! Isso é bom, quem só tem a ganhar com isso e a
nossa equipe. Tanto Caça-Rato como Ratinho fazendo gol, deixando a torcida
feliz e o Remo saindo vitorioso é o que importa. Agora, se para gente é difícil
um rato pra cá, catita para lá, imagine pro cara que vai estar narrando o jogo.
Acho que vai ser legal, quem ganha com isso é o futebol paraense, com tantos
nomes assim. Tá mais para Campeonato de Rato do que Paraense. Vai ser divertido
– garante o atacante.
A fama já
pegou e, aos 28 anos de idade, Flávio Augusto do Nascimento perdeu o sobrenome
para ser conhecido por Caça-Rato. Mas nem sempre foi assim. Apesar do apelido
ser da infância, ao longo da carreira foi chamado de outras formas. Em Belém, o
mesmo pode acontecer. Xodó instantâneo da torcida remista, Flávio vem sendo aos
poucos rebatizado pelos azulinos de Caça-Mucura – espécie de raposa –, uma alusão pejorativa ao
mascote do grande rival paraense, o Paysandu.
saiba mais
– Rapaz,
mudam meu nome direto, onde eu chego é um novo apelido. Já estou acostumado com
essa mudança de nome. Mas é o que vale é o carinho da torcida. Caça-Mucura, Caça-Rato,
Flávio Recife, o que tive de nome bom... estamos aí. Fico feliz pelo carinho da
torcida. Pretendo fazer história aqui nesse clube e não ser apenas um jogador
de passagem. Estarei sempre procurando dar títulos ao Remo – afirma.
A junção
do nome com o número preferido da camisa, o 7, Flávio Caça-Rato passou a ser
conhecido no Santa Cruz como CR7, mesma sigla de Cristiano Ronaldo, atual
melhor jogador do mundo. Apesar das “comparações” com o craque do Real Madrid,
Caça-Rato conta que sua verdadeira inspiração é outra.
– Apesar
de me chamarem de CR7, meu ídolo no futebol é o Ronaldinho Gaúcho, é um cara
que eu gosto. Também gosto do Cristiano Ronaldo, mas o meu ídolo mesmo é o
Gaúcho. Estava até conversando com meu empresário que Messi e Cristiano Ronaldo,
esses caras não são daqui, eles são de outro mundo. (O apelido) CR7 pegou, mas
é mais por causa da camisa. Queria só um pouquinho do que o Cristiano Ronaldo
tem, quem sabe trabalhando consigo – brincou.
*Colaborou Samara Miranda, estagiária
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