No primeiro jogo da final do Goiano, Atlético-GO e Goiás ficam no 1 a 1
Time de Paulo César Gusmão perde Agenor e Pituca com cartões vermelhos no segundo tempo. Treinador também é expulso
Antes do jogo, torcedores mirins do Goiás entraram em campo pedindo o fim da violência no futebol goiano. Também houve um minuto de silêncio em homenagem ao torcedor do Goiás morto em briga de torcedores depois da semifinal de domingo passado, contra o Vila Nova. O jogo do último fim de semana foi marcado por uma briga generalizada entre jogadores.
Quando a bola rolou, o que se viu foi um jogo morno, sem grandes jogadas. Os lances de maior perigo surgiam em erros de lado a lado. Foi assim no primeiro gol do clássico, aos 20 da etapa inicial. Em cobrança de escanteio, a defesa do Atlético-GO bobeou e a bola sobrou limpa para Rafael Tolói, próximo à linha da pequena área. O zagueiro só teve o trabalho de completar para a rede. Foi o sexto gol do jogador no Campeonato Goiano.
Aos 32, novo perigo em falha da zaga rubro-negra. Em cobrança de falta de Oziel, Agenor desviou para o próprio gol. A bola só não entrou porque o goleiro Márcio fez uma defesa espetacular, salvando em cima da linha.
Pouco depois, foi Márcio quem quase entregou o gol ao rival. Depois de cruzamento na área, o goleiro foi correndo até a linha lateral atrás da bola para pegar o rebote. Marcão, do Goiás, chegou antes e driblou o goleiro. Para sorte de Márcio, Marcão tentou cruzar e jogou em cima de um zagueiro.
Aos 37, o erro foi de Pedro Henrique, goleiro do Goiás. O camisa 1 foi tentar afastar o perigo e chutou a bola em cima do atacante Marcão. A bola bateu no braço do jogador do Atlético-GO, mas sem intenção. Com o goleiro batido, Marcão teve frieza para concluir, mesmo um pouco sem ângulo: 1 a 1.
Até que Agenor recebeu cartão vermelho por falta dura em Felipe Amorim, aos 30. Pauco César Gusmão reclamou com a arbitragem e também foi expulso. O técnico do Atlético-GO só saiu de campo depois que o juiz chamou policiamento. Logo depois, Pituca também foi expulso por falta em Felipe Amorim.
Com dois a mais, o Goiás sentiu o bom momento e avançou. Foram duas chances claras: aos 40, Felipe Amorim mandou uma bomba na trave; aos 45, Carlos Alberto cabeceou com perigo e Márcio salvou. Alívio para os atleticanos, decepção para os esmeraldinos.
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