Abraços, risos e choro: bastidores de Edmundo antes do adeus pelo Vasco

Animal reencontra ex-companheiros no vestiário, ganha placa da torcida e não segura as lágrimas antes de entrar em campo para a despedida

Por SporTV.com Rio de Janeiro

Antes de entrar em campo para escrever seu último capítulo com a camisa do Vasco, na partida oficial de despedida, Edmundo se emocionou. Na porta do vestiário, o Animal assistia com os olhos cheios de lágrimas as imagens marcantes da carreira do atacante. Com a mão no rosto e vestindo uma camisa especial escrita "Obrigado, Edmundo", ele entrou em campo com uma enorme queima de fogos e gritos histéricos da torcida na arquibancada.
- É uma emoção muito grande. Tenho que ter forças para jogar - disse Edmundo.
Momentos antes, Edmundo viveu momentos de descontração e alegria no vestiário. Tudo registrado pelo "Tá na Área", do SporTV. O atacante chegou a São Januário por volta das 18h. Desceu do ônibus junto com os jogadores do Vasco e parou para tirar fotos com fãs. Recebeu uma placa de homenagem da torcida do Gigante da Colina.
Ao entrar no vestiário encontrou com o ex-meia Geovani, ídolo do Vasco nos anos 80, e recebeu um grande abraço. Ainda sorrindo passou pelo ex-zagueiro Jorge Luis. O goleiro Fernando Prass, Dedé e Felipe também saudaram o Animal, que recebeu a camisa que entraria em campo das mãos do massagista Carlão.

Momentos distintos: Chegada animada, papo descontraído e choro na hora do adeus (Foto: Montagem SporTV)

Edmundo, então, parou no local reservado para ele no vestiário. No fundo, uma foto dele comemorando um gol contra o Flamengo em 1997, quando quebrou na época o recorde de gols de uma edição do Campeonato Brasileiro. Posteriormente, ele foi superado por Dimba, em 2003, Washington, em 2004.
Ansioso, o Animal andava de um lado para o outro. Encontrou o amigo Pedrinho sentado. Mais um abraço, sorrisos e histórias. Edmundo já mostrava-se emocionado. Faltavam poucos momentos para subir em campo para o jogo de despedida contra o Barcelona-EQU. A camisa 10,  usada na campanha do título brasileiro de 1997 e que hoje pertence a Diego Souza, já estava nas mãos de seus familiares. O presidente Roberto Dinamite aguardava em campo para entregar uma placa em sua homenagem. Juninho Pernambucano já segurava a faixa de capitão para passar para o amigo. O momento tinha chegado. O último capítulo da história de Edmundo como jogador do Vasco estava sendo escrito.