Edmundo resiste a pedidos de 'fica' e cita Ronaldo: 'Corpo não acompanha'
Ex-atacante se diz positivamente surpreso por atuação e gols na festa de despedida, mas afirma não ter condições de seguir carreira
Por isso, ele garante que, mesmo ouvindo a multidão gritando pela sua permanência, não sentiu-se balançado a retomar a carreira. Agora às vésperas de completar 41 anos, Edmundo ainda citou Ronaldo como um exemplo do motivo pelo qual prefere dedicar-se exclusivamente à profissão de comentarista.
- Isso é coisa da torcida, que é paixão pura. Mas não tem razão de acontecer. Eu me despedi mesmo e agora estou feliz em outra profissão. Chega um momento em que você sabe exatamente o que vai fazer no campo, mas o corpo não acompanha. Felizmente eu sempre consegui me manter magro, até porque é algo genético, mas não conseguia mais acompanhar os outros jogadores. No caso do Ronaldo, por exemplo, era mais visível que o corpo dele não aguentava - disse, sorrindo.
- Depois de três anos e meio sem jogar, não esperava que pudesse ir tão bem. Joguei novamento com Juninho e Felipe e não acreditei que conseguimos nos entender só no olhar, como era antigamente. Meu corpo não aguentava mais para ganhar dos adversários na velocidade e na força. Faltou tempo de bola, mas acho que não "quebrei". Consegui jogar e fui premiado com dois gols. Em um, contei com ajudinha do juiz. No outro, revivi bons trempos - brincou Edmundo, referindo-se ao pênalti assinalado pelo árbitro mesmo com Thiago Feltri tendo sofrido falta fora da área.
E ainda no clima das recordações, Edmundo contou com a presença de Eurico Miranda em São Januário. Mesmo fazendo questão de convidar o ex-presidente, o Animal deixou clara a aprovação do trabalho do atual mandatário, um dos responsáveis por organizar sua festa de despedida.
- Fiquei contente por ele ter vindo. Ninguém tem dúvida do amor e do carinho do Eurico pelo Vasco. Mas também ninguém tem dúvida de que a entrada do Roberto (Dinamite) foi infinitamente melhor para o clube. Eu o convidei porque ele faz parte da minha história no Vasco, assim como outras pessoas. Nunca gostei de me meter em política, meu partido sempre foi o Vasco. Se eles são amigos ou não, é o que menos importa. Foi uma festa para o torcedor - frisou.
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