Lutadora assume bissexualidade e pede respeito quanto à sua opção
Jessica Aguilar, de origem mexicana diz que seus companheiros de treinos não mudaram com ela, e afirma se sentir melhor após falar sobre o assunto
48 comentários
publicamente e se diz feliz (Foto: Reprodução / Twitter)
- Quando eu contei, sua primeira reação foi perguntar onde eu tinha visto ou aprendido aquilo. Respondi que isso não se aprende, apenas se sente. Ela me disse então que eu ficasse tranquila, que iria passar.
A lutadora levou cerca de seis anos pensando sobre se revelar sua orientação sexual a prejudicaria na obtenção de patrocinadores, inscrições em torneios, ou no contato com seus fãs. Mas a decisão de se mostrar totalmente foi fortalecida, segundo ela, após conversar com seus colegas de treino.
- Quando falei com eles abertamente, vi que todos me apoiaram, e que ninguém passou a me tratar de forma diferente depois. Isso foi muito importante para que eu me sentisse confortável em um aspecto importante da minha vida, que é treinar e lutar. Não quero que isso seja visto como um rótulo, nem ganhar um prêmio por isso, mas quando se acha a pessoa certa, você fica muito feliz, não importa se ela é um homem ou uma mulher.
Hoje, já morando com sua namorada, que apoia totalmente sua rotina de treinos e lutas, Aguilar garante que fez a escolha certa ao se mostrar como é.
- Sempre foi um assunto que eu tinha uma certa reserva de abordar, e que tenho me sentido agora cada vez mais confortável para falar. Se alguém não concorda com minhas escolhas, que as respeite, ou se mantenha longe. Não preciso de energias negativas ao meu redor. Me desculpe, mas essa sou eu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário