Com a separação marcada, Juliana e Larissa alcançam mil vitórias juntas
Dupla atinge marca ao bater Ângela/Neide e garantir vaga nas quartas em BH
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- O que falar de mil vitórias? Muito suor, muito esforço, muito treino, muitas conquistas. Queria agradecer a todos que acompanham a gente, que dividiram tudo aquilo que nós passamos. Mil vitórias não é para qualquer um, tem que ralar muito, mas em nove anos de carreira fico super orgulhosa do nosso time. Parabéns Reis (técnico), parabéns Oliveira (preparador físico), parabéns Juliana. Muito obrigada a todos - disse Larissa.
584 + 398 + 12 + 6 = 1.000
Juliana e Larissa iniciaram a parceria em 2004. As duas se conheceram em três anos antes, através de um projeto da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) para desenvolver novos talentos no vôlei de praia. Mas uma hérnia de disco da capixaba e, depois, uma lesão no joelho esquerdo da santista, adiou a estreia. Quando finalmente puderam atuar juntas, os títulos vieram com velocidade impressionante.
O primeiro título no Circuito Mundial veio em julho do mesmo ano, no Open de Mallorca. A regularidade nas etapas garantiu o vice-campeonato no ano, atrás apenas de Behar e Shelda. Em 2005, Juliana e Larissa tomaram a coroa internacional para elas com impressionantes 82 vitórias, recorde da dupla na competição em uma mesma temporada.
Na lista de triunfos, o destaque foi a final da etapa de Acapulco, no México, em 30 de outubro. A primeira vitória sobre as campeãs olímpicas Walsh e May veio em um jogo de 1h40 de duração, com o maior número de pontos da história do vôlei de praia. O placar de 28/26, 40/42 e 15/13, que deu o título à dupla verde-amarela, ganhou um registro nas páginas 226 e 227 do Guinness Book, edição de 2011.
Em Jogos Pan-Americanos, Juliana e Larissa não sabem o que é perder jogando juntas - a capixaba foi bronze em Santo Domingo, em 2003, ao lado de Ana Richa. Venceram os seis jogos que disputaram no Pan do Rio sem perder sequer um set, e confirmaram o título diante das cubanas Fernandez e Larrea por (21/15 e 21/17). Quatro anos depois, em Guadalajara, ignoraram a torcida da casa e venceram as anfitriãs Candelas e Garcia no tie-break, com parciais de 21/19/, 22/24 e 22/20.
Separadas às vésperas dos Jogos de 2008 devido a uma lesão no joelho direito de Juliana, a santista e Larissa estrearam juntas em Olimpíadas em Londres. Venceram cinco partidas até cairem nas semifinais diante das americanas Kessy e Ross. Na disputa pelo terceiro lugar, largaram atrás das chinesas Xue e Zhang Xi, mas superaram um segundo set duríssimo para empatar a partida. No tie-break, com parciais de (11/21, 21/19 e 15/12), confirmaram a sexta vitória da dupla na competição. A vitória que lhes rendeu a única medalha olímpica em meio a uma coleção de troféus. Um bronze que brilhou como ouro.
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