De férias em RO, Elsinho relembra infância e planeja futuro no Vasco
'É um grande clube com torcida no Brasil inteiro. Meu empresário está vendo os detalhes e quem sabe antes do Natal já esteja tudo acertado', diz o lateral
30 comentários
no Aluizão (Foto: Elsinho/Arquivo Pessoal)
- Já passei Natal e Ano Novo sozinho em alojamento de clube enquanto meus amigos festavam. Mas aí eu pensava: falta pouco, é apenas um momento de dificuldade. Tudo que tenho vivido eu atribuo a Deus. Sempre acreditei que um dia todo o esforço valeria a pena.
Ainda menino já chamava a atenção dos boleiros amigos do pai. "Esse moleque joga bastante", diziam. Elsinho não perdia um jogo do pai no Estádio Aluízio Ferreira.
- Cresci jogando bola com os amigos do meu bairro (Ipanema). Era comum ir para o campinho, às vezes sozinho, apenas eu e a bola. Foi lá onde tudo começou. Mas não imaginava que um dia eu poderia me tornar um profissional. Foi quando conheci o Evaldo (presidente do Genus) em uma peneira. Ele se lembrou de quem eu era filho e me deixou fazer o teste. Depois disso, foram duas Copas São Paulo (2007-2008), profissional e Série D, pelo Genus.
(Foto: Elsinho/Arquivo Pessoal)
- Eu tava numa sequência muito boa e com o apoio da torcida, que tem carinho por mim até hoje, eu consegui mostrar o meu futebol. Então, veio a proposta de disputar uma Série A, que era o meu sonho e da minha família.
No Figueirense, apesar de o time não conseguir permanecer na elite, o jogador se destacou e viveu fortes emoções.
- Infelizmente não conseguimos evitar o rebaixamento, mas eu procurei fazer meu trabalho e me destacar. Vivi no Figueirense um dos momentos mais marcantes da minha carreira, na estreia contra o Santos do Neymar. Não vencemos, mas foi o dia da realização do sonho de atuar na Série A.
Futuro no Vasco
Com contrato no Figueirense até 31 de dezembro, o jogador é cauteloso ao falar da sua transferência para o Vasco da Gama.
A característica de Elsinho é ajudar no ataque. Ele não esconde que gosta de fazer gols. Entretanto, a preocupação do jogador é ajudar o grupo.
(Foto: Shara Alencar/GLOBOESPORTE.COM)
Futebol em Rondônia
Para o jogador, a chegada de escolinhas de futebol no estado pode ajudar a revelar os talentos escondidos. Uma vez que, em Rondônia o calendário de competição é curto e com quase nada de apoio dos governantes.
- Aonde vou eu sempre falo que em Rondônia tem ótimos jogadores, mas precisam ser cuidados e vistos. É necessário o apoio do governo e prefeitura, porque os clubes não têm estrutura para manter o elenco o ano inteiro.
Família e amigos de infância
De férias em Porto Velho, desde o último dia 4, o lateral-direito recebeu uma homenagem dos amigos, que realizaram uma partida de futebol. Apenas na torcida, ele aproveitou para rever o campinho onde tudo começou, no bairro Ipanema, Zona Leste da capital de Rondônia.
O lateral de 23 anos é casado e tem um filho de 4 anos. É na família que ele afirma encontrar total apoio em todos os momentos da carreira.
- A família é algo valioso. Quando treino e jogo eu penso principalmente no meu filho, esposa e pai. Eles são minha base, com eles, é que conto em tudo que preciso.
(Foto: Shara Alencar/GLOBOESPORTE.COM)
Nenhum comentário:
Postar um comentário