Algoz de Mayra Aguiar em Londres avisa: 'MMA pode estar no futuro'
Campeã olímpica, Kayla Harrisson elogia Ronda Rousey, primeira mulher no UFC, mas ainda busca novos desafios nos tatames, pelo menos até 2016
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Campeã olímpica de judô na categoria meio-pesado (78kg), a americana Kayla Harrisson foi algoz da brasileira Mayra Aguiar
nos Jogos de Londres 2012. Mas antes de se tornar um dos grandes nomes
da modalidade, Kayla, ainda garota, treinou com a ex-judoca Ronda Rousey,
que no fim do ano passado se tornou a primeira campeã de uma divisão
feminina do UFC, maior organização de MMA do mundo. Apesar de garantir
que ainda tem desafios para concluir dentro do seu esporte, a medalhista
olímpica de 22 anos considera uma mudança de ares após os Jogos
Olímpicos do Rio 2016.
- Tenho muitas ideias para esse ano, para me desafiar no judô. O MMA pode estar no futuro, mas definitivamente não até o Rio. Eu vou voltar para a ''minha prancheta'' e decidir a partir deste ponto - disse Kayla, em entrevista por email ao GLOBOESPORTE.COM.
A Judoca Kayla Harrisson e a amiga Ronda Rousey, do MMA (Foto: Editoria de Arte/Globoesporte.com)
Mesmo considerando a hipótese de um dia subir no octógono, Kayla ainda
tem algumas ressalvas quanto ao MMA. Depois de elogiar a amiga Ronda
Rousey, que quebrou barreiras dentro do esporte, ela fez um paralelo
entre o lado ''showbiz'' das artes marciais mistas e a cultura do judô.
- Estou muito feliz pela Ronda. Acho que se alguém pode fazer o MMA feminino crescer é ela. Acho que vai ser um trabalho duro. Nossa sociedade prega contra isso constantemente. Mas eu sou uma fã da ideia de termos mulheres sendo fortes, confiantes e duronas. Mas espero que isso também ajude a crescer o judô, onde a cultura do respeito faz parte do jogo. Quero dizer que o MMA é um negócio e um entretenimento. O trabalho do lutador é entreter e fazer ''trash talk'' (provocações). Humildade, ética de trabalho e outros atributos são esquecidos algumas vezes por conta disso - completou.
Primeira mulher da história do UFC, Ronda Rousey estreia pela organização no UFC 157, dia 23 de fevereiro. A ex-judoca coloca o cinturão da divisão feminina peso-galo em jogo diante de Liz Carmouche. Nos tatames, Rousey foi medalha de bronze nos Jogos de Pequim 2008.
- Tenho muitas ideias para esse ano, para me desafiar no judô. O MMA pode estar no futuro, mas definitivamente não até o Rio. Eu vou voltar para a ''minha prancheta'' e decidir a partir deste ponto - disse Kayla, em entrevista por email ao GLOBOESPORTE.COM.
- Estou muito feliz pela Ronda. Acho que se alguém pode fazer o MMA feminino crescer é ela. Acho que vai ser um trabalho duro. Nossa sociedade prega contra isso constantemente. Mas eu sou uma fã da ideia de termos mulheres sendo fortes, confiantes e duronas. Mas espero que isso também ajude a crescer o judô, onde a cultura do respeito faz parte do jogo. Quero dizer que o MMA é um negócio e um entretenimento. O trabalho do lutador é entreter e fazer ''trash talk'' (provocações). Humildade, ética de trabalho e outros atributos são esquecidos algumas vezes por conta disso - completou.
Primeira mulher da história do UFC, Ronda Rousey estreia pela organização no UFC 157, dia 23 de fevereiro. A ex-judoca coloca o cinturão da divisão feminina peso-galo em jogo diante de Liz Carmouche. Nos tatames, Rousey foi medalha de bronze nos Jogos de Pequim 2008.
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