Ceni se defende de acusação de falta de fair play e critica Paulo Schmitt
'Ele não tem que analisar nada', diz goleiro, acusado de ter jogado bola de forma proposital para interromper lance de ataque do Botafogo
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A polêmica se deu durante o segundo tempo do jogo no Maracanã. Na jogada, Ceni tem uma bola nas mãos durante um ataque do Botafogo e a lança para frente, fazendo com que a partida seja paralisada pelo árbitro Sandro Meira Ricci.
O procurador do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Paulo Schmitt, afirmou que o lance do jogo no Rio de Janeiro será analisado e pode ser denunciado. Ceni explicou que não pegou bola de fora do campo para interromper o lance - ele a tinha em mãos porque o gandula havia jogado para ele.
- A bola foi chutada, eu defendi a bola, o gandula jogou rápido para dentro de campo e ela veio para a minha mão. Eu não peguei bola fora de campo. Ele (Schmitt) não tem que analisar nada - defendeu-se Ceni, em entrevista no desembarque do time São Paulo em Recife, palco do jogo desta terça contra o Náutico, na Arena Pernambuco. saiba mais
- Ainda é cedo para falar em punição, mas vamos analisar durante a semana. Pode ser enquadrado em qualquer artigo sobre simulação ou falta de disciplina - disse Schmitt.
Na transmissão da TV Globo, o comentarista de arbitragem Leonardo Gaciba afirmou que o goleiro do São Paulo deveria ter sido punido com o cartão amarelo. Para ele, o árbitro Sandro Meira Ricci preferiu não se complicar e mandou voltar o lance da falta a favor do Botafogo, que iniciou a confusão.
No desembarque do Tricolor em Recife, cerca de 40 torcedores esperavam a equipe. Os jogadores passaram tranquilamente pelo saguão. Rogério Ceni foi o mais assediado, parou e tirou fotos com praticamente todo mundo que pediu. O jogo desta terça reúne as duas piores equipes do Brasileirão até agora - o São Paulo é o penúltimo com 15 pontos, e o Náutico segura a lanterna com oito.
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