Em grande fase na seleção, Jô faz
três no Coritiba e tira o Galo do Z-4
Atacante volta dos EUA, garante vitória tranquila, de 3 a 0, sobre o Coxa,
e Atlético-MG respira na tabela de classificação do Campeonato Brasileiro
DESTAQUES DO JOGO
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nome do jogoJôValeu a correria do atacante para chegar a tempo para enfrentar o Coritiba. Na seleção, marcou três gols em dois jogos. Diante dos paranaenses, foram mais três.
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fez faltaAlexMais uma vez poupado, o cérebro do Coxa não esteve em campo, facilitando a vida do Atlético-MG em Belo Horizonte.
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pressãoGaloDepois de muito tempo, o Atlético-MG voltou a empolgar o torcedor. Nos primeiros 45 minutos, o futebol foi muito parecido com o da Libertadores.
A CRÔNICA
por
Léo Simonini
145 comentários
A torcida do Atlético-MG vai dormir sorrindo de novo. Nesta
quinta-feira, no Independência, o time voltou a ser o dono do Horto,
mostrou o futebol da época da Taça Libertadores e venceu o Coritiba, por
3 a 0, em partida válida pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro, a
primeira do returno. Com muita pegada e determinação, o Galo não tomou
conhecimento do adversário e, com a vitória, deixou a zona de
rebaixamento da competição, alcançando o décimo lugar na tabela, com 25
pontos. Jô, que voltou às pressas dos Estados Unidos, onde defendeu a
seleção brasileira no amistoso contra Portugal, foi o grande nome da
partida. Somente no primeiro tempo, marcou três gols.
Jô comemora um dos gols do Atlético-MG sobre o Coritiba (Foto: Bruno Cantini / Site Oficial do Atlético-MG)
Havia dúvidas se ele estaria em campo. Afinal, foram dois amistosos
pela Seleção, além de uma desgastante viagem de Boston, nos Estados
Unidos, até Belo Horizonte. Mas nada disso foi problema, já que Jô
precisou de apenas 45 minutos para mostrar que a fase é realmente ótima.
Foram seis gols em seis dias. Convocado, Jô marcou dois contra a
Austrália, em Brasília, um diante de Portugal, em Boston, e três frente
ao Coritiba, em Belo Horizonte.
Antes do jogo, Cuca falou da possibilidade de Jô não suportar o ritmo do jogo, já que estava desgastado. Dentro de campo, porém, o atacante, que ainda não havia marcado no Brasileirão, foi brilhante e mostrou o motivo pelo qual está tão valorizado pelo técnico Luiz Felipe Scolari. Nos dois primeiros gols da noite, escorou cruzamentos de Fernandinho, outro destaque. No terceiro, tocou por cima de Vanderlei, após ótimo passe de Marcos Rocha.
O confronto, que pode ter marcado a recuperação do Galo no torneio, curiosamente, iniciou a contagem regressiva do que pode ser o maior jogo da história do clube mineiro. Afinal de contas, faltam cem dias para a final do Mundial de Clubes, no Marrocos, que será realizada no dia 21 de dezembro. Porém, antes disso, o Atlético-MG terá de enfrentar um difícil adversário. Neste domingo, às 18h30m (de Brasília), encara o Grêmio, terceiro colocado, em Porto Alegre.
O Coritiba, que vinha de uma vitória sobre o São Paulo, sem poder contar com Alex, que foi novamente poupado, não conseguiu suportar o futebol envolvente do Galo. Com vários desfalques, inclusive Keirrison, que foi vetado no vestiário do Independência, foi presa fácil. Resta agora buscar a recuperação em casa, no Couto Pereira, neste domingo, às 16h. Com o resultado, o Coxa se manteve com 28 pontos, na oitava posição da tabela.
Show de JôO
Coritiba entrou em campo apenas com Bill no ataque, mas repleto de meias: Lincoln, Vítor Júnior e Robinho. Porém, nenhum deles estava inspirado. Já o Galo, que começou a partida no Z-4, teve que partir para a pressão. Com muita força, sobretudo pelo lado esquerdo, com Fernandinho, não demorou a marcar. Aos 22 minutos, Fernandinho mostrou força e habilidade para passar por Vinícius e cruzar rasteiro. Jô, quase sobre a linha, só teve o trabalho de empurrar, em um gol parecido com o que fez contra Portugal, pela seleção brasileira. O atacante voltou a marcar pelo Galo depois de 50 dias. O último havia sido na final da Libertadores, sobre o Olimpia, do Paraguai, no Mineirão.
E a Seleção realmente fez bem ao camisa 7. Três minutos depois, aos 25, após outra jogada de Fernandinho pela esquerda, o centroavante pediu a bola, no centro da área. E ela chegou. Jô bateu forte e rasteiro para vencer Vanderlei mais uma vez.
Se ainda não havia marcado no Brasileirão, Jô escolheu o Coritiba como vítima. Aos 39 minutos, dessa vez, após lindo passe de Marcos Rocha, o atacante ajeitou o corpo e, na saída do goleiro rival, mandou com muita categoria, por cima, para fazer o terceiro. Foi o sexto gol do atacante em apenas seis dias.
Apenas para administrar
Com a boa vantagem no placar, o Atlético-MG diminuiu o ímpeto e passou a controlar o jogo na base do toque de bola. Já o Coxa seguiu mal na criação das jogadas. Marquinhos Santos até trocou o vulnerável Vinícius para a entrada de Gil. Força ofensiva ele não conseguiu, porém Fernandinho não teve tanta moleza quanto na etapa inicial.
Com poucas jogadas em profundidade, a torcida da casa somente voltou a se manifestar quando Cuca resolveu homenagear o atacante Jô. Substituído por Alecsandro, o cansado camisa 7 deixou o gramado ovacionado.
Com ritmo muito mais lento e com a fatura liquidada, o Atlético-MG passou apenas a esperar o apito final do árbitro, enquanto o Coritiba abusou das bolas alçadas na área, sem conseguir nem diminuir o prejuízo.
Antes do jogo, Cuca falou da possibilidade de Jô não suportar o ritmo do jogo, já que estava desgastado. Dentro de campo, porém, o atacante, que ainda não havia marcado no Brasileirão, foi brilhante e mostrou o motivo pelo qual está tão valorizado pelo técnico Luiz Felipe Scolari. Nos dois primeiros gols da noite, escorou cruzamentos de Fernandinho, outro destaque. No terceiro, tocou por cima de Vanderlei, após ótimo passe de Marcos Rocha.
O confronto, que pode ter marcado a recuperação do Galo no torneio, curiosamente, iniciou a contagem regressiva do que pode ser o maior jogo da história do clube mineiro. Afinal de contas, faltam cem dias para a final do Mundial de Clubes, no Marrocos, que será realizada no dia 21 de dezembro. Porém, antes disso, o Atlético-MG terá de enfrentar um difícil adversário. Neste domingo, às 18h30m (de Brasília), encara o Grêmio, terceiro colocado, em Porto Alegre.
O Coritiba, que vinha de uma vitória sobre o São Paulo, sem poder contar com Alex, que foi novamente poupado, não conseguiu suportar o futebol envolvente do Galo. Com vários desfalques, inclusive Keirrison, que foi vetado no vestiário do Independência, foi presa fácil. Resta agora buscar a recuperação em casa, no Couto Pereira, neste domingo, às 16h. Com o resultado, o Coxa se manteve com 28 pontos, na oitava posição da tabela.
Show de JôO
Coritiba entrou em campo apenas com Bill no ataque, mas repleto de meias: Lincoln, Vítor Júnior e Robinho. Porém, nenhum deles estava inspirado. Já o Galo, que começou a partida no Z-4, teve que partir para a pressão. Com muita força, sobretudo pelo lado esquerdo, com Fernandinho, não demorou a marcar. Aos 22 minutos, Fernandinho mostrou força e habilidade para passar por Vinícius e cruzar rasteiro. Jô, quase sobre a linha, só teve o trabalho de empurrar, em um gol parecido com o que fez contra Portugal, pela seleção brasileira. O atacante voltou a marcar pelo Galo depois de 50 dias. O último havia sido na final da Libertadores, sobre o Olimpia, do Paraguai, no Mineirão.
E a Seleção realmente fez bem ao camisa 7. Três minutos depois, aos 25, após outra jogada de Fernandinho pela esquerda, o centroavante pediu a bola, no centro da área. E ela chegou. Jô bateu forte e rasteiro para vencer Vanderlei mais uma vez.
Se ainda não havia marcado no Brasileirão, Jô escolheu o Coritiba como vítima. Aos 39 minutos, dessa vez, após lindo passe de Marcos Rocha, o atacante ajeitou o corpo e, na saída do goleiro rival, mandou com muita categoria, por cima, para fazer o terceiro. Foi o sexto gol do atacante em apenas seis dias.
Apenas para administrar
Com a boa vantagem no placar, o Atlético-MG diminuiu o ímpeto e passou a controlar o jogo na base do toque de bola. Já o Coxa seguiu mal na criação das jogadas. Marquinhos Santos até trocou o vulnerável Vinícius para a entrada de Gil. Força ofensiva ele não conseguiu, porém Fernandinho não teve tanta moleza quanto na etapa inicial.
Com poucas jogadas em profundidade, a torcida da casa somente voltou a se manifestar quando Cuca resolveu homenagear o atacante Jô. Substituído por Alecsandro, o cansado camisa 7 deixou o gramado ovacionado.
Com ritmo muito mais lento e com a fatura liquidada, o Atlético-MG passou apenas a esperar o apito final do árbitro, enquanto o Coritiba abusou das bolas alçadas na área, sem conseguir nem diminuir o prejuízo.
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