terça-feira, 12 de novembro de 2013

Brasileiro fica com o título do Mundial de windsurfe na categoria waves

Cearense Marcílio Browne fica em quinto na última etapa da temporada, no Havaí,
e conquista pela primeira vez a taça: 'Fiquei tão feliz que nem consegui comemorar'

Por Thierry GozzerRio de Janeiro

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Marcílio Browne é o troféu de campeão do Mundial (Foto: John Carter / PWAWORLDTOUR.COM)

O Havaí dificilmente sairá da memória de Marcílio Browne. Na sexta-feira passada, na última etapa do ano, em Hookipa, o cearense sagrou-se pela primeira vez campeão do Circuito Mundial de windsurfe na categoria waves (PWA). Aos 24 anos, Browne superou o espanhol Alex Mussolini, e mesmo chegando em quinto lugar pôde festejar, já que nas outras duas etapas do ano, na Dinamarca e na Espanha, chegou em 1º e sexto lugar.

- Fiquei tão feliz com o título que nem sabia como comemorar. Na última etapa éramos sete competidores e todos poderiam ganhar o título. Mas a medida que o evento foi rolando, a briga ficou entre eu e o Alex. Quem chegasse na frente levaria o título. Fomos avançando bateria a bateria e numa disputa de quatro homens, venci a bateria e ele ficou em último. Na mesma hora a direção anunciou o meu título e fiquei tão desconcentrado que senti fadiga e não consegui seguir bem no restante da competição - disse Browne.
O Mundial seria disputado em cinco etapas, começando em Gran Canária, na Espanha, e terminando no Havaí, na semana passada. As etapas das Canárias e da Alemanha, em Sylt, porém, foram canceladas por conta do vento fraco, e com as colocações conseguidas em Tenerife, também na Espanha, na Dinamarca, e agora no Havaí, Marcílio carimbou o título.
- Tentei mudar meu estilo, a minha perspectiva de competir e isso me ajudou muito. Tentei sempre ter uma visão positiva independentemente do que estava acontecendo e isso me ajudou muito a desfrutar das competições e conseguir o resultado - explicou o brasileiro.

Marcílio Browne manda bela manobra no Havaí (Foto: John Carter / PWAWORLDTOUR.COM)

O brasileiro ainda disputa este ano o Storm Chase, evento mundial de windsurfe em territórios extremos, confirmado apenas após anúncios de tormentas que afastariam qualquer turista da praia. Se pudesse escolher, o cearense gostaria que a próxima etapa da disputa fosse na França ou na costa leste dos Estados Unidos.

- Ouvi falar de um lugar na França que me deixou muito motivado. E eu nunca estive na costa leste dos EUA. Então, acho que algum desses dois lugares seriam especiais - frisou Browne.