Tetraplégico dribla doença rara para realizar sonho de ir a evento do UFC
Fanático por esportes e torcedor do Corinthians, Matheus Ramos sofre de mielite e viveu 'operação de guerra' para ver vitória de Belfort em Goiânia
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O goiano Matheus Ramos, de 20 anos, sofre de mielite, uma rara doença
neurológica autoimune que o deixou tetraplégico e o faz conseguir
respirar apenas por meio de aparelhos. Na noite do último sábado, porém,
o jovem marcou presença no UFC Fight Night Combate: Belfort x
Henderson, no Goiânia Arena, e realizou o sonho de ir pela primeira vez a
um evento de MMA.
Apesar da vitória contundente de Vitor Belfort sobre o americano Dan Henderson logo no primeiro round da principal luta do evento, Matheus 'minimizou' o protagonista da noite e, com dificuldade para falar, natural da doença, citou outro ícone ao destacar seu lutador favorito.
- Anderson Silva, também corintiano - brincou.
Matheus com o pai no UFC em Goiânia: sonho realizado (Foto: Guilherme Gonçalves/Globoesporte.com)
Fanático pelo Corinthians - compareceu ao ginásio com uma camiseta da
Gaviões da Fiel, torcida organizada do clube - e fã de lutas, Matheus
tem sempre ao lado o pai, Sílvio Santana, que o ajuda a driblar a rara
doença. Para conseguir prestigiar o UFC in loco, o jovem precisou de uma
verdadeira 'operação de guerra', que passa por monitoramento constante
de especialistas.
- Viemos acompanhados por uma UTI móvel, além de profissionais como enfermeiro, fisioterapeuta e médico. Só assim para o Matheus vir em segurança e poder aproveitar sem risco algum - destaca o pai.
Amor por esportes
Apesar das dificuldades decorrentes da doença, não foi a primeira vez que Matheus Ramos esteve em uma praça esportiva. Em 2012, o jovem conheceu o Serra Dourada ao acompanhar o empate por 1 a 1 entre Atlético-GO e Portuguesa, válido pela Série A do último Brasileirão.
Na ocasião, 'estrutura' parecida, com UTI móvel e especialistas, foi montada na arquibancada norte do estádio. Segundo o pai de Matheus, o plano era levá-lo a um jogo do Corinthians em Goiânia. No entanto, como as partidas do clube paulista costumam encher mais, decidiram que seria mais prudente ir a um jogo do Dragão, o preferido do jovem entre os clubes goianos.
- Como não foi possível ir a um do Corinthians, optamos por comparecer em um jogo do Atlético-GO. É um time simpático e o que o Matheus mais gosta daqui de Goiânia.
Com um minuto de luta, Matheus viu Belfort nocautear Hendo logo no primeiro round (Foto: Getty Images)
Apesar da vitória contundente de Vitor Belfort sobre o americano Dan Henderson logo no primeiro round da principal luta do evento, Matheus 'minimizou' o protagonista da noite e, com dificuldade para falar, natural da doença, citou outro ícone ao destacar seu lutador favorito.
- Anderson Silva, também corintiano - brincou.
- Viemos acompanhados por uma UTI móvel, além de profissionais como enfermeiro, fisioterapeuta e médico. Só assim para o Matheus vir em segurança e poder aproveitar sem risco algum - destaca o pai.
Amor por esportes
Apesar das dificuldades decorrentes da doença, não foi a primeira vez que Matheus Ramos esteve em uma praça esportiva. Em 2012, o jovem conheceu o Serra Dourada ao acompanhar o empate por 1 a 1 entre Atlético-GO e Portuguesa, válido pela Série A do último Brasileirão.
Na ocasião, 'estrutura' parecida, com UTI móvel e especialistas, foi montada na arquibancada norte do estádio. Segundo o pai de Matheus, o plano era levá-lo a um jogo do Corinthians em Goiânia. No entanto, como as partidas do clube paulista costumam encher mais, decidiram que seria mais prudente ir a um jogo do Dragão, o preferido do jovem entre os clubes goianos.
- Como não foi possível ir a um do Corinthians, optamos por comparecer em um jogo do Atlético-GO. É um time simpático e o que o Matheus mais gosta daqui de Goiânia.
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