Vasco joga mal de novo e fica no empate com a Portuguesa em casa
Cariocas saem na frente com Rodrigo, em Volta Redonda, mas Gabriel Xavier iguala, e Lusa cria mais chances até ter gol anulado em polêmica
DESTAQUES DO JOGO
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troca-trocabruxa solta
Três das cinco substituições feitas foram por lesão. Só no primeiro tempo quatro jogadores pediram atendimento médico. Cenário atípico. -
no apitopolêmicas
Primeiro, foi o Vasco que teve um gol invalidado. Depois, o empate da Lusa saiu em lance discutível. E, no fim, o árbitro viu toque de mão e anulou gol. -
vaiasalvo certo
O pouco público na volta do Vasco ao estado já anunciava: a torcida está na bronca. Antes do intervalo, Diogo e Adilson eram vaiados. No fim, revolta.
A CRÔNICA
por
GloboEsporte.com
Tratado como favorito no confronto luso-brasileiro,
o Vasco sofreu para evitar a derrota para a combalida Portuguesa, neste
sábado, em Volta Redonda. Com um péssimo segundo tempo, a equipe
carioca segurou o 1 a 1 e viu o rival perder diversas chances,
principalmente nos minutos finais, inclusive com um gol anulado de forma
polêmica. Vaias e revolta da torcida e clima de apreensão cercaram o
time e treinador, ameaçado em seu cargo,
na saída de campo após o quarto empate consecutivo na Série B. Para os
paulistas, a reação demonstrada é um alento em meio à crise.
Os gols foram marcados pelo zagueiro Rodrigo, que abriu o marcador aos 13, e por Gabriel Xavier, aos 29 - ambos no primeiro tempo. O estádio recebeu um público pequeno (2.099 pagantes e 2.835 presentes, para renda de R$ 28.680,00) no retorno vascaíno ao Rio de Janeiro após 24 dias desfilando pelo país em razão da punição imposta pelo STJD.
Edmilson luta contra a marcação da Lusa no empate no Raulino (Foto: Marcelo Sadio / Flickr do Vasco)
Os comandados de Adilson Batista tiveram muito mais posse de bola e
sobraram nos primeiros 25 minutos. Mas não mantiveram o ritmo depois do
gol de carrinho de Rodrigo e começaram a ceder espaços para a Lusa, que
aproveitou a segunda chance
que teve através de Gabriel Xavier. Na jogada, Serginho, em posição
irregular, bloqueou a passagem de Diego Renan, que corria atrás do autor
do gol. Perto do fim da etapa, o time de São Januário mostrou novamente
mais controle das ações, mas errou passes e desperdiçou as chances. O
pior estava por vir, porém.
Com Rafael Silva no lugar de Montoya, o Vasco deixou o ímpeto de lado e caiu de rendimento. Logo, os torcedores aumentaram o volume das vaias. O goleiro e o técnico eram os alvos. Coube a Lusa crescer no jogo e esbarrar justamente no criticado Diogo Silva na hora da virada. Foram várias tentativas a partir de contra-ataques com muito espaço, criados pela lentidão dos cariocas. Até que, aos 41, o camisa 12 cruz-maltino foi batido por Allan Dias, que pareceu ter dominado a bola com o ombro. O árbitro André Luiz de Freitas Castro viu toque com o braço e anulou. O duelo ficou ainda mais aberto nos acréscimos, mas ninguém balançou a rede, e a pressão aumentou pelos lados de São Januário.
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O clube cruz-maltino
desceu uma posição e agora é 11º, com 11 pontos em nove rodadas. Já a
equipe de Marcelo Veiga, apesar da postura valente, segue em penúltimo,
com seis pontos conquistados. Na terça-feira, o Vasco visita o Boa
Esporte, Varginha, antes de entrar no recesso para a Copa do Mundo. Já a
Portuguesa pega o América-MG, no mesmo dia, no Canindé.Os gols foram marcados pelo zagueiro Rodrigo, que abriu o marcador aos 13, e por Gabriel Xavier, aos 29 - ambos no primeiro tempo. O estádio recebeu um público pequeno (2.099 pagantes e 2.835 presentes, para renda de R$ 28.680,00) no retorno vascaíno ao Rio de Janeiro após 24 dias desfilando pelo país em razão da punição imposta pelo STJD.
Com Rafael Silva no lugar de Montoya, o Vasco deixou o ímpeto de lado e caiu de rendimento. Logo, os torcedores aumentaram o volume das vaias. O goleiro e o técnico eram os alvos. Coube a Lusa crescer no jogo e esbarrar justamente no criticado Diogo Silva na hora da virada. Foram várias tentativas a partir de contra-ataques com muito espaço, criados pela lentidão dos cariocas. Até que, aos 41, o camisa 12 cruz-maltino foi batido por Allan Dias, que pareceu ter dominado a bola com o ombro. O árbitro André Luiz de Freitas Castro viu toque com o braço e anulou. O duelo ficou ainda mais aberto nos acréscimos, mas ninguém balançou a rede, e a pressão aumentou pelos lados de São Januário.
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