Derrotado na decisão do TUF 3, catarinense assina com o UFC
Márcio Alexandre Júnior, chamado de Márcio Lyoto no reality show, se junta aos brasileiros da franquia. “Sonho de qualquer atleta de MMA”, vibra o lutador
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Santa Catarina
e o Brasil têm mais um representante no UFC. Nesta semana, o
catarinense Márcio Alexandre Júnior assinou contrato com a franquia
mundial de MMA. Márcio Lyoto, como é chamado, foi o segundo colocado no
reality show The Ultimate Fighter Brasil 3, na categoria peso-médio. Seu
nome é inspirado em Lyoto Machida. A família, que mora em Florianópolis
é só alegria pelo anúncio.
No início da semana, o telefone tocou na casa da família na capital catarinense. Era
um dos organizadores do UFC com a proposta de que passa a integrar a
franquia. Convite aceito e reconhecido pelo bom desempenho que teve na
edição do reality show, na avaliação do próprio Márcio Lyoto.
- A gente fica feliz porque é sonho de qualquer atleta de MMA assinar contrato com
o maior evento do mundo, o UFC. Fiquei muito feliz. Isso tudo foi pelo
que eu fiz dentro da casa (TUF), apesar de não ter sido campeão. Perdi a
luta, o adversário tem méritos, agora é levantar a cabeça
e ficar pronto para a próxima. O pessoal me ligou, perguntou se eu
tinha lesão e eu falei que não, que já estava treinando. Vou preparar
bem para estar pronto. Estou esperando o convite para me preparar para a
próxima luta e formar uma estratégia para fazer uma luta melhor – conta
o novo catarinense no UFC, assim como Thiago Tavares.
Torcedor do Figueirense,
Lyoto é rival de Tavares, avaiano, mas apenas nos times. A equipe do
lutador catarinense mais antigo no UFC, aliás, foi fundamental para
superar a derrota no TUF.
Estou esperando o convite para me preparar para a próxima luta
Márcio Lyoto
Para o pai, Márcio Alexandre, o caminho do filho era natural. Habitualmente, os finalistas do TUF assinam contrato com o UFC para dar sequência na carreira e com o catarinense não foi diferente.
- Quando ele recebeu o contrato, na verdade, pra ser honesto, a gente já esperava isso. Se pegar as edições anteriores do TUF, os dois finalistas sempre tiveram chance no UFC. Seria uma coisa muito injusta ele não ser chamado. Ele só perdeu a final, ganhou de todo mundo dentro da casa, veio de uma seletiva de 860 pessoas. Era só uma questão de receber o telefonema - explicou o pai.
- Estou baixando de categoria agora, o que vai ser muito bom pra mim. Nesse categoria de 84kg, quando volta da pesagem, os outros atletas voltam mais forte que eu. Participei do TUF na categoria de 84kg porque o momento era bom pra mim e acho que fiz a aposta certa. Mas na categoria de 77kg é melhor pra mim. Vou ter vantagem com a minha envergadura, sou ágil e rápido. Acho que vai ser a categoria certa pra mim dentro do UFC - encerrou.
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