Sheymon chega confiante ao WSOF: "Serei o melhor peso por peso de lá"
Peso-galo diz que vai bater em quem aparecer no seu caminho, garante que será campeão e afirma ser o melhor lutador do mundo na categoria
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- Marlon pode até ser o número 1, já que eu ainda não estreei. Depois que eu estrear, ele (Ali Abdelaziz) vai rever esse conceito dele. Futuramente, serei o melhor peso por peso de lá. Com todo respeito ao Marlon, que é um excelente atleta, mas quero ser o melhor do mundo e ninguém vai atrapalhar meu sonho. Acho ele um bom lutador, duro, mas meu muay thai é mais contundente e perigoso. É uma luta boa, caso aconteça vou para ganhar. Posso surpreendê-lo botando para baixo e mostrando meu chão para a galera. Nessa categoria me acho rápido, forte, tenho queixo, sou novo e acho que darei muitas alegrias para a Team Nogueira e para o Brasil - afirmou, em entrevista por telefone ao Combate.com.
A preparação para debutar na organização já foi iniciada e, neste domingo, Sheymon viaja para a Tailândia para afiar seu carro-chefe, o muay thai, além de "fugir da Copa do Mundo aqui no Brasil". Ele passará um mês lá e depois ficará dois meses na Team Nogueira para encerrar seu camp, que começou focado no wrestling e jiu-jítsu. A equipe já pensa no plano de luta do atleta para o caso de ser confirmado o duelo contra Tyson Nam, mas o próprio peso-galo parece já ter sua estratégia definida, já que, segundo ele mesmo, vai vencer quem aparecer na sua frente.
- Sei que o Tyson Nam é um cara que tem coração, não desiste, se der mole, nocauteia, derruba bem, é um lutador completo, mas a equipe já está fazendo uma estratégia para, caso seja ele, eu ganhar o combate sem correr riscos. Meu jogo casa bem contra qualquer um da categoria. Para mim não tem essa não. Quem o WSOF botar para mim, vou bater. Não me preocupo com ninguém e nem vou mudar meu estilo por causa de ninguém - disse.
Sheymon foi um dos treinadores do time de Rodrigo Minotauro na segunda temporada do TUF Brasil. Na época, ele chegou a fazer campanhas na redes sociais para ir para o UFC, mas não vingou. Ao avaliar o nível dos lutadores de sua divisão no Ultimate, ele é taxativo: venceria todos.
- Acho que no UFC tem uns cinco pesos-galos bons, que seriam luta dura para mim. Mas luta dura que eu sei que eu ganharia. Eu não tenho dúvidas que para mim o que falta é oportunidade de lutar contra esses atletas que são número 1 ou 2 do mundo. Só me falta oportunidade de lutar, bater neles e mostrar que sou eu o número 1 - disparou.
- Eles mostraram muito interesse em mim. Chegamos a bater na porta do UFC, eles até falaram que gostam de mim, mas que a categoria estava cheia. Não mostraram tanto interesse, e o WSOF mostrou interesse maior, deixando claro que eu não seria só mais um no evento, que iam me dar moral, levantar minha imagem. Sou novo ainda, eles fizeram uma proposta muito boa, muito melhor do que receberia para lutar no UFC, então achei melhor arriscar, me tornar campeão do evento, para futuramente assinar com o UFC, ir com moral e ganhando uma bolsa melhor - concluiu.
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