Para técnico de Thominhas, vitória na decisão mostra que pupilo é completo
Diego Lima acredita que triunfo por pontos serviu para mostrar que Thomas Almeida tem gás e jiu-jítsu para enfrentar qualquer adversário no Ultimate
- Por ele nocautear muito, acham que é só do muay thai, mas o Thomas tem um jiu-jítsu muito bom, é muito duro no chão, as orelhas não deixam enganar (risos). Ele treina com o Barbosa que é um cara muito sinistro. No começo da carreira foram três finalizações em sequência, mas depois a mão foi entrando, entrando e foi uma leva de nocautes, mas ele tem um jiu-jítsu muito bom e também tem muito gás. É impressionante o que esse moleque treina. Fazemos três treinos por dia e é um dos caras com mais gás que já vi. Não falta um treino, é o primeiro a chegar e o último a ir embora, às vezes acaba o treino e ele ainda bate um saco. Tem muito gás. Essa luta foi importante para isso. Como tem muitos nocautes no primeiro round, as pessoas perguntam se ele aguenta mais. Uma luta dele foi até o quarto round e outra para o segundo, mas se tinha alguma dúvida, ele deixou claro que tem condicionamento físico e coração para ir para as cabeças - analisou, em entrevista ao Combate.com, após a vitória do pupilo.
- Sinceramente, achei que foi um choque de realidade sim. Você viu que depois, nos outros dois rounds, ele defendeu muito bem as quedas. Acho que os jabs que ele recebeu, aquela queda, tudo isso, serviram para entrar no clima. Quando entrou no clima, proporcionou um bom show. Não dá para descrever a emoção. Estou muito feliz, sou suspeito para falar, já que ele é meu irmão, meu aluno. Tinha medo do nervosismo dele. Ele é experiente, tem 17 lutas de MMA, mais de 30 de muay thai, então sei que tem experiência e que porrada ele aguenta. Mas é aquela pressão, o UFC é o maior evento do mundo, tanto que no primeiro round ele demorou uns três minutos para entrar no jogo, mas depois conduziu a luta - afirmou.
- Eu sempre espero o melhor, então estou muito feliz. A estreia foi dentro do que a gente imaginava e orava para acontecer. É difícil falar assim sobre o que projetamos para 2015. O sonho dele é o de todo lutador. Entrar no UFC. Depois que entrar é buscar o lugar mais alto, então ele vai atrás desse sonho. Tentamos continuar focados, vamos rever a luta, ver o que ele poderia ter feito de diferente, se podia ter acertado mais golpes, rodado mais... Vamos ver novamente para ver onde ele errou, se errou e o que pode arrumar. Não é só na derrota que se revê os erros. Vamos buscar resultados cada vez melhores - concluiu.
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