Jon Jones relembra treino "incrível" com Anderson: "Me ensinou muito"
Em visita ao Brasil só um mês antes da próxima luta, campeão do UFC diz preferir fãs daqui aos americanos: "Parecem ter mais orgulho dos atletas"
- Foi incrível, uma experiência magnífica. Foi tudo o que pensei que seria. Ele foi muito respeitoso, me ensinou muito, e eu pude compartilhar com ele algumas coisas também.
- Você vai a um UFC nos EUA, e as pessoas te vaiam. Os brasileiros parecem realmente dar força para seus atletas. Parecem ter mais orgulho deles.
A visita ao Brasil, por sinal, soou estranha pelo fato de só faltar cerca de um mês para o duelo contra Daniel Cormier no UFC 182, que será realizado no dia 3 de janeiro, em Las Vegas (EUA). Mas Jon Jones minimizou a viagem e disse que não vai esquecer como lutar em poucos dias. Ele falou ainda sobre a atual fase de Maurício Shogun, de quem tirou o cinturão em 2011, e apostou nas vitórias de Chris Weidman e Alexander Gustafsson sobre Vitor Belfort e Anthony Johnson, respectivamente. A seguir, veja a entrevista na íntegra:
Combate.com: Você está no Brasil novamente. Do que você mais gosta no país?
Jon Jones: Eu adoro o povo. Todo mundo tem ótima energia, todo mundo sorri, aproveita o dia. E todos respeitam muito as artes marciais. É isso, são as pessoas.
durante entrevista: de propósito? (Foto: Ivan Raupp)
Acho que os fãs brasileiros têm uma maior apreciação pelo esporte e pelos atletas. Você consegue perceber isso basicamente indo a eventos de MMA. Você vai a um UFC nos EUA, e as pessoas te vaiam. Os brasileiros parecem realmente dar força para seus atletas. Parecem ter mais orgulho deles.
Ronda Rousey disse que adoraria lutar no Brasil. E você?
Adoraria lutar no Brasil, seria uma honra. Só não quero enfrentar um brasileiro (risos).
Cormier é seu maior desafio até aqui? É o adversário mais difícil que você terá enfrentado?
Vou ter que dizer que sim. Tento pensar que todo meu próximo adversário é o meu maior desafio. É a melhor maneira de respeitá-los e de me preparar para eles.
Gustafsson x Anthony Johnson. Quem vai vencer e por quê?
Acho que Alexander Gustafsson vai vencer a luta. Ele é um pouco mais versátil, o jogo dele flui um pouco mais. Ele tem mais ferramentas para vencer.
Até pouco tempo atrás todo mundo falava sobre a possível superluta entre você e o Anderson Silva, mas isso foi esquecido após as derrotas dele. Hoje em dia te agradaria esse duelo?
Não, nunca quis enfrentar o Anderson. Lutar contra ele não é um objetivo meu. Eu o respeito muito, respeito seu legado e sua amizade.
Sim, com certeza. Adoraria poder ligar para ele, pedir conselhos, poder treinar com ele. Seria ótimo para mim.
Como foi o treino com o Anderson na academia do UFC?
Foi incrível, uma experiência magnífica. Foi tudo o que pensei que seria. Ele foi muito respeitoso, me ensinou muito, e eu pude compartilhar com ele algumas coisas também.
Você tornou-se campeão ao derrotar Maurício Shogun. Viu as últimas lutas dele? O que acha que aconteceu?
Não vi, mas acho que chega um ponto na carreira de todo lutador onde ele não é mais o mesmo. Você fica mais velho. Shogun teve seu auge, foi um auge magnífico, e agora ele só luta porque ama lutar.
Acho que Chris Weidman vai vencer, porque ele é um wrestler, e o wrestling é uma base muito forte. Muitos campeões são wrestlers.
Para encerrar: você está no Brasil um mês antes da sua luta contra o Cormier. Isso não te preocupa em relação à preparação?
Não, não tenho nenhuma preocupação. Tenho treinado muito duro e não acho que vou esquecer como lutar em poucos dias.
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