Lance inusitado dá vitória ao Figueirense diante do Cruzeiro: 1 a 0
Após cobrança de escanteio, Fábio saiu de soco, mas mandou a bola na cabeça de Marquinhos Paraná, que de costas, nem viu ela entrar
Com isso, o Figueirense se torna o terceiro algoz do Cruzeiro na temporada. A equipe do técnico Cuca foi derrotada quatro vezes no ano, sendo que duas vezes para o rival Atlético-MG, no estadual, e uma vez para o Once Caldas, na Taça Libertadores.
Na próxima rodada, o Figueirense vai ao Morumbi, onde encara o São Paulo, no sábado, às 21h (de Brasília). Já o Cruzeiro recebe o Palmeiras, no domingo, às 16h, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas.
Primeiro tempo sem graça
O Cruzeiro deu a impressão, no início, que a queda nas oitavas de final da Taça Libertadores foi realmente apenas um acidente de percurso. O campeão mineiro valorizava a posse de bola e trocava passes para tentar furar a boa marcação do Figueirense. Chegou a levar perigo ao goleiro Wilson em dois lances de bola parada, com Roger e Montillo.
O Figueirense se preocupava em anular as principais jogadas do rival pelas laterais, com ênfase na marcação sobre os meias Roger e Montillo. O time só assustou a Raposa uma vez no primeiro tempo, em um chute de Reinaldo que o goleiro Fábio defendeu. O camisa 1 celeste foi convocado para a Seleção Brasileira que vai disputar amistosos contra Holanda e Romênia, no próximos dias 4 e 7 de junho, respectivamente.
O primeiro tempo terminou com o Figueirense se preocupando em não levar gols e o Cruzeiro tentando sair da marcação imposta pelos catarinenses.
O Figueirense voltou melhor no segundo tempo, e a ousadia foi recompensada com a abertura no placar logo no início da etapa. O gol dos donos da casa saiu em um lance de infelicidade de quem menos se esperava. O goleiro Fábio, que já havia feito grandes defesas, tentou sair de soco em uma cobrança de escanteio, mas mandou em direção à cabeça de Marquinhos Paraná. A bola voltou para o fundo da rede. Festa no Orlando Scarpelli.
O gol deixou o time de Cuca perdido. O treinador celeste tentou mudar a equipe com a entrada de Dudu na vaga de Roger. Montillo, cada vez mais marcado por Maicon e Ygor, parecia não estar em campo. Deixou o jogo para a entrada do atacante paraguaio Ortigoza.
As mudanças pouco surtiram efeito. O Cruzeiro não chegava efetivamente ao gol defendido por Wilson. O Figueira, por sua vez, descia com perigo nos contra-ataques e chegou a acertar a trave, com Reinaldo.
O árbitro ainda deu três minutos de acréscimos, mas o Cruzeiro, na base do abafa, não conseguiu empatar. Já os catarinenses prendiam a bola no campo de ataque só esperando o fim do jogo para comemorar a vitória em seu retorno à elite do futebol brasileiro.
Wilson; Bruno, João Paulo, Edson Silva e Juninho; Ygor, Túlio (Coutinho, Maicon e Wellington Nem (Pittoni); Reinaldo (Lenny) e Heber. | Fábio; Leandro Guerreiro, Gil, Léo e Gilberto; Marquinhos Paraná (Fabrício), Henrique, Roger (Dudu) e Montillo (Ortigoza); Wallyson e Thiago Ribeiro. |
Técnico: Jorginho | Técnico: Cuca |
Gols: Marquinhos Paraná, contra, aos 2 minutos do 2º tempo | |
Cartões amarelos: João Paulo Goiano, Túlio, Heber, Bruno e Ygor (Figueirense); Léo, Leandro Guerreiro e Gilberto (Cruzeiro) | |
Local: Estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. Motivo: 1ª rodada do Campeonato Brasileiro 2011. Data: 22/05/2011. Árbitro: Gutemberg de Paula Fonseca. Auxiliares: Rodrigo Pereira Joia e Luiz Muniz de Oliveira |
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