Salário vira obstáculo para o Timão conseguir segurar volante Paulinho
Com preferência na compra dos direitos, diretoria vê dificuldade em competir com Inter de Milão e descarta fazer loucuras pelo volante
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Internamente, a cúpula do departamento de futebol já foi orientada pelo presidente Mário Gobbi Filho a não cometer exageros financeiros na disputa pelo jogador. Um aumento salarial será oferecido, mas a direção considera que não poderá pagar a um defensor vencimentos semelhantes aos de atletas do setor ofensivo, como Alex e Emerson – acima de R$ 400 mil.
O Corinthians, aliás, quer usar o dinheiro que arrecadou com a saída do zagueiro para tentar comprar Paulinho. O contrato do jogador dá ao clube a possibilidade de cobrir qualquer oferta que seja feita. Os direitos são divididos da seguinte forma: 45% do Banco BMG, 45% do Audax-SP e 10% do Bragantino. O Timão ficará com 20% do lucro de uma transação acima de R$ 1 milhão, valor pago pelos investidores em 2010.
– É preciso convencer três partes para negociar. Não é uma negociação tão fácil. Vamos sentar com os parceiros e conversar para ver o que é melhor para todos. Queremos fazer um bom negócio para que o Paulinho fique – afirmou o gerente de futebol Edu Gaspar.
Paulinho não esconde que ficou balançado com o assédio do Inter de Milão e que espera uma valorização financeira para continuar no Brasil, pelo menos, até o fim do ano. O jogador já descartou se transferir para centros como Ucrânia ou Rússia com medo de se afastar de uma possível convocação do técnico Mano Menezes para disputar a Copa do Mundo de 2014.
As conversas devem esquentar nos próximos dias. Representantes de Paulinho se reuniram com dirigentes italianos na semana passada e ouviram que o clube deve oficializar uma proposta nesta segunda-feira. O valor é de cerca de € 9 milhões, aproximadamente R$ 22,5 milhões.
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