À caça do esquema perfeito, Vasco joga 'torto' e abusa das bolas aéreas
Com novas mudanças táticas contra o Flu, time utiliza muito mais o lado direito e volta a explorar cruzamentos de Juninho e Auremir, sem sucesso
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Este é um dos exemplos que comprovam a incessante caça pelo encaixe de um novo esquema em São Januário, uma vez que o encanto parece ter sido perdido em julho, período até o qual o Vasco raramente sofria para derrotar os seus adversários. Até lá, a disputa com o Atlético-MG era cabeça a cabeça pela liderança - com a ajuda de quatro peças que foram vendidas: Fagner, Romulo, Allan e Diego Souza. Hoje, o Vasco é terceiro colocado, podendo terminar o turno em quarto e a até dez pontos de distância - e os mineiros ainda vão ficar um jogo a menos.
A variação da formação do 4-2-1-3 foi efetiva, lembrou Cristóvão, ao conter muitas das investidas tricolores e dar à equipe um volume maior de jogo. Embora o resultado não tenha sido favorável.
- Estamos criando as oportunidades, mas não conseguimos concluir em gol. Chegamos perto, e nada. É uma dificuldade danada para fazer o gol nesse momento. Quando virar a fase, tudo vai mudar - aposta o treinador.
Para ilustrar o cenário, os números indicam que o Vasco foi 14 vezes à linha de fundo, enquanto o Fluminense foi apenas quatro. Destas, Auremir cruzou cinco bolas, mas só uma certa. Juninho, sozinho, tentou pelo alto 12 vezes, a exemplo da derrota para o Flamengo, no domingo passado, quando chegou a 17, um recorde na edição da competição. Conclusões certas, porém, foram quatro, com um gol contra marcado por Gum em dividida com Alecsandro. O lateral-esquerdo William Matheus não registrou um lance sequer deste tipo.
- Isso foi positivo, como nós imaginávamos. O ensaio no treino foi bom e ficou comprovado que temos essa alternativa no jogo. Tenorio deu mais poder de fogo. Já havia acontecido em outros momentos em que ele entrou e impusemos mais perigo ao Fluminense.
.Agora, na estreia do returno, o Gigante da Colina visita o Grêmio, quarta-feira, no Olímpico. Os gaúchos podem inclusive estar à frente dos cariocas, se vencerem o Internacional.
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