Figuraças se juntam a promessas do MMA na seletiva do novo TUF Brasil
Lutador de terno contrasta com cabelos coloridos de candidatos a uma
vaga no reality. Joe Silva explica que cartel é o principal critério de seleção
Comente agora
O "matchmaker" afirmou que esta nova edição do TUF Brasil não vai ocorrer nas divisões dos leves (até 70,3kg) e meio-médios (até 77,1kg), e sim em apenas uma delas, conforme o presidente Dana White já havia antecipado logo após o UFC 153:
- Na verdade, isso não é incomum. Primeiro vamos fazer a seletiva em duas categorias, depois vamos analisar tudo e ver qual delas nos impressionou mais. Essa será a escolhida para o programa - disse Joe, explicando ainda que, se um lutador agradar mas a categoria dele não for escolhida, caberá a ele próprio decidir se aceitaria competir em um peso inferior ou superior.
Um dos mais conhecidos da seletiva era Gilbert Durinho, parceiro de treinos de Vitor Belfort e que foi um dos técnicos auxiliares dele no primeiro TUF Brasil. A fera do jiu-jítsu, que entrou nos leves, acredita que muitos dos inscritos não têm ideia do que poderão encontrar dentro da casa:
grappling (Foto: Ivan Raupp / Globoesporte.com)
Outras duas promessas subiram de peso para tentarem a vaga no reality show. Originalmente atletas do peso-pena, Renato Moicano e Edimilson Kevin bateram na trave e foram os dois reservas dessa categoria no primeiro TUF.
- Eu tinha ficado de primeiro reserva, na expectativa. E acabei ficando meio frustrado nas primeiras semanas do programa. Um amigo meu, Massaranduba, participou, e isso mudou a vida dele. Eu tinha condições não só de estar lá, mas de estar disputando o título. Não sei se ganharia, mas pelo menos condições eu teria - afirmou Moicano.
- Espero que isso me credencie. Acredito que tenho grande chance de entrar pelo simples fato de ter batido na trave na temporada passada. Fiquei de reserva. Tomara que o Jungle me dê essa moral (risos).
Atleta dos meio-médios, companheiro de Moicano na Constrictor Team e também com passagem pelo Jungle, Diogo Fofão comentou a importância de um evento do porte do UFC, que é o sonho de consumo de todos esses lutadores. Assim exemplificou Gustavo Coelho, que se inscreveu no peso-leve:
(Foto: Ivan Raupp / Globoesporte.com)
- Meu sonho é o UFC. Isso aqui é a ponte aérea para o UFC. Estou trabalhando todo dia para isso - disse Gustavo.
Terno ou cabelos coloridos?
Mas a seletiva também ficou marcada pelas figuraças, como os que ostentavam cabelos coloridos, e Juliano Ninja. O atleta de Blumenau-SC vestiu uma roupa exageradamente formal neste domingo.
- Deixa eu te fazer uma pergunta: por que lutador tem de andar mal vestido? Tem que estar sempre bem arrumado para acabar com esse estereótipo. Nós temos uma imagem a passar, temos que estar bem alinhados.
Ninja, por sinal, é da mesma equipe de Cristiano Psicopata, que usava uma máscara de horror semelhante à do filme "Hannibal".
- O apelido é porque, quando comecei, lutava em todas as categorias, médio, medio-médio, leve... Uma vez fui lutar contra um atleta que se chama Jason, e ele usava uma máscara (não é o Rony), aí a gente resolveu tirar onda.
Entre outros nomes experientes como Luis Sapo e Paulo Bananada, estava também Cassiano Tytschyo, que, apesar de ter só 24 anos, já tem 34 lutas na carreira e conquistou recentemente o cinturão meio-médio do Bitetti Combat.
Houve ainda quem nem pôde fazer os testes. Aos 36, Gustavo Labareda não foi adiante por ter estourado o limite de 35 anos. Ele participou das eliminatórias do primeiro TUF e foi derrotado por Cezar Mutante na luta que valia a vaga na casa.
- Eles têm um critério da fica principal da inscrição. Mas eu ainda persisti para ver se abriam uma exceção, porque essa (meio-médios) é a minha categoria. Fiz uma boa luta contra o Mutante e vim tentar novamente. Infelizmente, a idade está um pouco avançada. Mas por dentro estou novinho, novinho. Tem muito caldo ainda para sair desse caldo de cana - lamentou.
lutadores (Foto: Ivan Raupp / Globoesporte.com)
E teve até quem tivesse virado a noite sem dormir. Mas por uma boa causa, diga-se de passagem. Fábio Defendenti foi córner de Erick Silva na derrota para Jon Fitch no UFC Rio III, enquanto Thiago Jambo foi córner de Fábio Maldonado no revés diante de Glover Teixeira no mesmo evento.
- Nem dormi, vim virado. Fiquei preenchendo uns papéis que o UFC exige para poder passar na seletiva até 6h da manhã. Terminei, deitei, e 6h45m eu estava de pé. Estamos na guerra - disse o capixaba.
- Estou virado aqui. estava no córner do Maldonado. Eu o acompanhei até o hospital. Ele fraturou o nariz, está passando por uma cirurgia. Ele ficou p... porque eu estava lá (risos). O Maldonado é um irmão meu - completou Jambo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário