Massaranduba faz tour nos EUA com Shogun e projeta nova luta no UFC
Piauiense planeja voltar ao octógono em três meses, prazo em que deve se recuperar de lesão na lombar. Lutador garante renovar estilo de luta e boxe
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(Foto: Josiel Martins)
- Hoje em dia o MMA está profissional. Conquistei uma vitória muito boa, contra C.J. Keith, treinando com André Dida, que tem uma história muito bonita com o Shogun e Wanderlei Silva. Por isso, estou renovando meu jogo e preciso inserir novos estilos e técnicas, mudar um pouco. O lutador de MMA não pode ficar lutando sempre do mesmo jeito. Tenho que melhorar ainda meu jiu-jítsu e muay thai, além de aperfeiçoar o boxe – comenta Massaranduba.
Aos 34 anos, Massaranduba fez sua terceira luta no UFC. Na estreia, vitória contra Delson Pé de Chumbo, no UFC 147, por nocaute. Na segunda, derrota para Gleison Tibau, no UFC 153, por decisão dos jurados. A vitória em janeiro deu fôlego ao peso-leve, que segue aguardando o próximo rival no Ultimate.
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- Comecei a fazer fisioterapia, e agora estou descansando. Temos que curar as lesões para depois treinar duro. Não é do meu perfil escolher ou ficar marcando adversário. A organização que escolhe aquele lutador que se encaixa no meu perfil e faz com que o público goste. Posso adiantar que encaro qualquer um dentro do octógono, pois meu estilo é sempre fazer uma luta dura – comenta o lutador.
Estrela?
Natural da cidade de Amarante – localizada 160 km de Teresina, capital do Piauí - Francisco Drinaldo começou no MMA aos 24 anos de idade. Antes de ganhar visibilidade no UFC, após ser revelado pelo reality show "The Ultimate Fighter Brasil – Em busca de campeões", Massaranduba trabalhou na roça com o pai, como cortador de cana, e em marcenaria, vendendo e fabricando móveis.
O garoto que gostava de futebol e era chamado pelos companheiros de “agressivo” teve uma virada de 180 graus na carreira, quando conheceu o MMA. Agora, autógrafos, fotos e entrevistas fazem parte da sua rotina.
- Apesar de gostar de ficar na minha, quieto, tenho que me acostumar com essa nova situação. Sonhava chegar ao UFC, então tenho que me adaptar às fotos e às entrevistas. Ainda tem os autógrafos... Mas sou um lutador do UFC e não posso deixar para isso para trás. Estive nessa semana com meus pais. Foi uma oportunidade de renovar as energias e buscar humildade, já que vou passar uma temporada longa fora do Brasil – disse o lutador, ainda tímido com as palavras.
- Conheço Massaranduba desde 1997. A aula será um intercâmbio, uma troca de conhecimentos no MMA. As vitórias de Massaranduba no UFC mostram que não existe o impossível. Temos muitos guerreiros, assim como ele, espalhados pelo Brasil, precisando da mesma oportunidade para ser descobertos – analisa Marcos Oliveira. Ao lado do treinador, Massaranduba completa:
- A partir de agora quero voltar a treinar bem, buscar novos conhecimentos para depois pensar no que fazer da vida. Quero saúde para treinar de segunda a segunda e não desperdiçar as oportunidades que estão aparecendo.
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